CONFRONTO
Serys condiciona diálogo com Abicalil e diz que não deixa PT
21/10/2010, 19h:40 - Atualizado: 26/12/2010, 12h:28
Senadora Serys Marly, derrotada à deputada federal, afirma que PT precisa estar acima de divergências individuais
Foto: Geraldo Magela
A senadora Serys Marly, presidente em exercício do Senado (substitui José Sarney), disse que poderá estender a mão para o deputado federal Carlos Abicalil e ao suplente de estadual Alexandre Cesar, caso seus companheiros de partido e que integram a corrente Unidade na Luta (ex-Campo Majoritário) desejem colocar o Partido dos Trabalhadores “acima de divergências individuais”. Serys e o bloco capitaneado por Abicalil vivem em conflitos há alguns anos. Por coincidência, todos foram derrotados nas urnas deste ano. A senadora perdeu para deputada federal. Abicalil foi derrotado ao Senado. Alexandre não conseguiu se eleger a deputado estadual.
“Só depende deles. Mas não creio que terão tanto desprendimento”, afirmou Serys, em entrevista ao RDNews, no Senado. Ela disse que não está disposta a polemizar “com quem não tem e nunca ganhou uma eleição”, numa referência a Alexandre Cesar, que chegou a cogitar sua expulsão do partido. Alexandre, aliado de Abicalil, tem carregado nas tintas ao criticar a senador, num desdobramento de uma briga interna que remonta a escolha da candidatura ao Senado.
Numa prévia que Serys e seus aliados acusam que foi fraudada para favorecer Abicalil, a senadora teve seu nome preterido na disputa. A sequência desse episódio foi uma série de acusações mútuas até as vésperas da eleição, das quais saíram derrotados.
Após o pleito, a briga não cessou e ganhou ares de fratricídio. “Podem tentar me tirar no PT, mas não vou sair. Tenho hoje dois grandes motivos para me manter no partido: a eleição da companheira Dilma como a primeira mulher presidente da República e o resto de meu mandato de senadora”, afirmou Serys.
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Comentários (16)
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Rita Guedes | Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010, 09h1800
Vejo que mesmo nessa vagareza o pessoal do pt vai abrindo os olhos. Taí as opinioes de quem atua e já votou na ex-senadora. Creio que a atitude mais correta é a expulsão do partido, porque se ela com todo esnobismo e arrogancia propaga que vai "dar chance" com "condições" para falar com a turma do pt, voces imaginem o quanto essa ex não é pedante, afinal esses cidadões que estão no pt estaõ exatamente no partido que a ex está, e como será o tratamento ao trabalhador comum hem? Então das auternativas sugeridas a expulsão é correta até porque se a ex já disse que não sai do pt é porque ela vai sair, não é sempre assim sua conduta? Só lembrando que a ex disse não sairia mais candidata e saiu.
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luzia | Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010, 08h2100
luzia, Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
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julio | Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010, 08h2100
vão trabalhar, serys cale a boca e vá achar oque fazer, não está contente com o que fez, abicalil, serys, alexandre voces já eram deixem pessoas novas crecerem no partido porque a carreira de voces já erá.....