COMUNICAÇÃO
Brasileiros desejam funcionalismo público
30/01/2010, 09h:09 - Atualizado: 26/12/2010, 12h:25
A revista IstoÉ que chega a Mato Grosso neste domingo (31) traz os concursos públicos como destaque. A publicação conta que, depois de quase três décadas de sucateamento, baixos salários e contínuo desprestígio, o serviço público brasileiro renasceu. Antes ignorado pela classe média, que via como sinônimo de sucesso uma vida profissional forjada na iniciativa privada, em especial em grandes multinacionais, hoje os empregos estatais transformaram-se em objeto de cobiça dos melhores cérebros do país. A razão para esse crescente interesse em trabalhar para o Estado não encontra mais explicação no velho estereótipo do funcionário que pouco trabalha, muito toma da nação e por décadas foi a representação do servidor público. O que move milhões de brasileiros é a promessa de polpudos salários, uma valorização cada vez maior da carreira pública e, claro, a certeza de estabilidade e uma aposentadoria difícil de ser equiparada no setor privado.
O problema de saúde apresentado pelo presidente Lula na última semana também é abordada por IstoÉ. Apesar de mal, ao lado da ministra Dilma Rousseff, inaugurou unidades de atendimento à saúde. Diante da crise de hipertensão, o médico do presidente entrou em contato com o cardiologista Roberto Kalil Filho, do Incor, que proibiu o presidente de seguir viagem e recomendou exames no Hospital Real Português do Recife. A revista avalia que o baque na saúde de Lula acontece no momento em que ele desfruta de popularidade recorde e tem conquistado plateias muito distintas.
Outra polêmica ocorrida na última semana é a operação de redução de estômago para emagrecimento, que continua permitida pelo Conselho Federal de Medicina e que foi feita pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão. Na sexta (29), porém, completavam-se 48 horas de sua proibição para controle da diabetes – ordem da Justiça de Goiás, uma vez que o CFM ainda não a aprovou para esse fim. A diferença entre as duas está no deslocamento do íleo (final do intestino): em contato direto com a alimentação, ele pode produzir insulina (carente no diabético).