Dos 10 vereadores da Capital que não conseguiram se reeleger, o menos votado foi Toninho de Souza (PSDB), justamente o campeão de votos das urnas de 2016. Toninho saiu de 5.620 votos conquistados há quatro anos para apenas 885 desta vez.

Ele teve uma atuação instável, o que o desgastou politicamente. Em princípio, era oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro, contra o qual até assinou pela abertura da CPI do Paletó. Depois, se aliou ao Executivo. Essa inconstância o prejudicou eleitoralmente e, para piorar, perdeu a maior vitrine eletrônica, que era a TV Vila Real (Record), se mudando para a TV Cidade Verde, onde passou a apresentar um programa noturno e com pouquíssima audiência.

Enquanto Toninho não chegou a 900 votos, o vereador Luis Cláudio (PP) obteve 3.001 votos e, mesmo assim, ficou de fora. Da mesma forma os vereadores Clovito Hugueney (SD), com 2.120 votos; Adilson Levante (PSB), com 2.037; Misael Galvão (PTB), com 1.749; Ricardo Saad (PSDB), com 1.605; Marcos Veloso (PV), com 1.427; Justino Malheiros (PV), com 1.257; Clebinho Borges (PSD), com 1.234; e Orisvaldo da Farmácia (PP), com 1.054.

Orlando Brito

O senador Jayme Campos (DEM), presidente do Conselho de Ética do Senado,  adotou postura de “bate e assopra” com a família Bolsonaro. Depois de declarar  que o presidente Jair Bolsonaro foi incompetente no combate a pandemia e transformou a vacinação e jogo político,  tratou de aliviar a situação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) no “escândalo” da compra da mansão de R$ 6 milhões.

O MDB já possui cinco virtuais candidatos à Câmara Federal, pretende fechar chapa completa com 16 e aposta na manutenção das duas vagas, ocupadas hoje por Carlos Bezerra e Juarez Costa.

Atuando forte nos bastidores e com antecedência, o MDB já conta com uma lista de pré-candidatos a deputado estadual. Com chapa completa, chegando a 48 nomes de diferentes regiões, o partido quer garantir ao menos cinco das 24 cadeiras.

A nova prefeita cacerense Eliene Liberato, que recebeu uma bomba de efeito retardado, disse que não tem outra saída senão promover uma reforma administrativa, com enxugamento de cargos e redução do quadro de pessoal, para se enquadrar no limite da lei fiscal.

Em mais um capítulo de uma relação política conflituosa entre os chefes dos palácios Paiaguás e Alencastro, Mauro Mendes e Emanuel Pinheiro divergem de novo, desta vez sobre as medidas restritivas para conter a segunda onda do Covid-19.

A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis ingressou com uma representação na 1ª Promotoria de Justiça contra o prefeito Zé do Pátio. Propositalmente ou não, a prefeitura vem atrasando em demasia os repasses ao hospital de recursos estaduais e federais.