CARTÓRIOS ACUMULADOS
A "Senhora dos 4 Cartórios" que se destaca no Judiciário
01/12/2020, 17h:29 - Atualizado: 01/12/2020, 23h:56
Além das desembargadoras Maria Helena Póvoas e Maria Aparecida Ribeiro, que vão comandar o Tribunal de Justiça a partir do próximo ano, como presidente e vice, respectivamente, uma outra mulher vem se destacando no Judiciário em atividade de comando.
Trata-se da tabeliã Niuara Ribeiro Roberto Borges, ex-presidente e hoje diretora de Protesto da Associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg-MT). Filha do ex-vice-governador Oswaldo Sobrinho e conhecida no meio jurídico como "a senhora dos quatro cartórios", Niuara conduz hoje o 1º e o 2º Ofícios de Barra do Bugres, o Cartório de Porto Estrela e, desde 3 de novembro, responde interinamente pelo Cartório do 2° Ofício de Cuiabá, com atribuições de Tabelionato de Notas e Registro de Imóveis. É uma raridade no meio tamanha conquista e graças à competência e articulação indescritíveis de Niuara.
O 2º Ofício é um dos mais tradicionais cartórios extrajudiciais da Capital. Para se ter ideia, entre carimbos, selos e assinaturas, faturou no ano passado nada menos que R$ 14,9 milhões e, neste ano, entre janeiro a novembro, fechou com R$ 12,1 milhões.
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Comentários (9)
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Almeida | Quinta-Feira, 03 de Dezembro de 2020, 07h06
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4Todos sabem que a burocracia gerida pelos cartórios deveria estar sob direta gestão da organização pública, o que era uma proposta inicial da Constituição de 1988. Mas a grana falou mais alto asfixiando todas as propostas nesse sentido em nome do liberalismo empresarial. Como era previsto, virou uma fábrica de ricos e a famigerada concentração de riqueza.
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Juvenaldo Guimarães Duarte Pereira dos S | Quarta-Feira, 02 de Dezembro de 2020, 21h24
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Quanta desinformação em um texto tão curto! Para começar, ela é interina, sendo assim, esses milhões citados, vão diretamente para o tjmt, ficando com a "senhora dos cartórios ", uma parcela a título de remuneração pelos serviços prestados. Por outro lado, o texto também demostra total desconhecimento do autor sobre a atividade dos cartórios, que de longe não se resumem a carimbos e assinaturas. Pena que as pessoas não busquem conhecer de verdade as coisas, se deixem levar por notícias tão razas e porcas como essas.
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Nestor | Quarta-Feira, 02 de Dezembro de 2020, 17h49
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3
E o fim da picada.
