Divergências
Democratas criticam governo Maggi, mas não deixam cargos
12/01/2010, 20h:51 - Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
O DEM do pré-candidato a governador Jame Campos enfrenta uma situação contraditória e não está nem aí por isso. Seus líderes descem o pau no governo Blairo Maggi, como aconteceu no encontro do partido no último sábado em Poconé, mas posam de aliados da administração e, de quebra, ainda mantêm dezenas de filiados empregados em cargos de DAS na máquina. O presidente da Empaer, Leôncio Pinheiro, por exemplo, é um dos indicados do DEM (ex-PFL). Sua irmã Rosalina, embora efetiva, ocupa posto de diretoria da mesma empresa e pertence aos quadros do partido dos irmãos Jayme e Júlio Campos.
Adriana Corrêa da Costa Monteiro, esposa de Leonardo Leão, assessor no Senado de Jayme, é secretária-adjunta de Ciência e Tecnologia. Ela é filha de Filinto Corrêa da Costa, ex-secretário de Estado de Saúde da gestão do próprio Jayme, e irmã do advogado João Celestino Corrêa da Costa, advogado do senador democrata. O prefeito de Nossa Senhora do Livramento, que no encontro dos democratas em Poconé, acusou o governador de menosprezar os prefeitos e de não atender pleitos dos municípios, tem o primo Valter Sampaio empregado na pasta de Infraestrutura como diretor do departamentode Pontes. Eduardo Abelara Vizoto, genro do ex-governador e ex-senador Júlio Campos, um dos caciques do DEM, foi nomeado há dois meses como chefe do Escritório de Representação do governo Maggi em Brasília.
Desse modo, ao mesmo tempo que democratas atacam o governo e sinalizam para formação de bloco de oposição com o tucanato, capitaneado pelo prefeito de Cuiabá Wilson Santos, pré-candidato a governador, não abrem mão de cargos na administração. Os deputados democratas Gilmar Fabris, Dilceu Dal Bosco, José Domingos e Chica Nunes (ex-PSDB) não se mostram tão críticos ao governo como Júlio e Jayme para preservarem os seus apadinhados em postos estratégicos da máquina estatal. E, assim, o DEM caminhas sem rumo, esperando as convenções. Atira para todos os lados. Ora defende candidatura de Jayme à sucessão estadual, ora se mostra aliado do ex-adversário político Wilson e, ainda, não descarta uma outra hipótese: a de se manter no arco de aliança do PR de Maggi e vir a subir no palanque do peemedebista Silval Barbosa, que assume o Paiaguás a partir de 31 de março e concorrerá a governador.
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Comentários (13)
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JOAO | Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2010, 22h1311
voces nào estao entendendo...O Jaime tem credibilidade e respeito dos Mato grossensses,é um politico comprometido c om seu povo.Tão responsavel que apoiou o Blairo em 2002,e sò rompeu com o Blairo por que o mesmo so pensou nos negocios .Esqueceu de que quem elege o politico é o povo,que precisa de saude , educaçao e segurança de qualidade.O blairo entrou no governo como o rei da soja e virou o rei do mundo,com o nosso suor e nossas lagrimas.
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O PEDRO | Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2010, 21h5711
É JAIME DE NOVO,COM A FORÇA DO POVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Jerê | Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2010, 13h3502
Jaime, pode vir quente porque nós estamos fervendo. Lá, nas urnas, te daremos o que você merece!!! Toda nossa economia ficará comprometida e não teremos mais investidores querendo vir para MT porque você atrasa o pagamento de funcionários e não é bom administrador. Vocês, Campos, já tiveram chance e nada fizeram. Acabou!!!