Contraponto
Edivá elogia venda da Travessa do Cotovelo
04/01/2010, 13h:19 - Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Responsável pelos projetos de readequação do tráfego de veículos da Capital com vistas aos jogos da Copa do Mundo de 2014, o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos Edivá Alves (PSDB) saiu nesta segunda (4) em defesa da comercialização da Travessa Tuffick Affi, conhecida como Travessa do Cotovelo, no Porto. O trecho foi vendido em junho pela prefeitura por R$ 1,6 milhão ao supermercado Atacadão, do grupo Carrefour, e gerou polêmica na Capital.
Em contraposição aos críticos da venda, que destacam a utilização da travessa como opção para as pessoas que pretendem se dirigir à região da feira do Porto, Edivá garante que a medida trará “benefícios incontáveis” para que o tráfego de veículos. "Muita gente já reclamava daquilo lá, achava esquisito o contorno fechado, o risco de colisões. A prefeitura resolveu essa questão de forma definitiva e a contento geral, conforme poderá ser comprovado no ato da operacionalização das mudanças definidas".
Segundo ele, a travessa vai continuar existindo, mas com novo nome. "Ao contrário do que se propagou ela não foi extinta e, sim, deslocada mais à frente. Vai existir com novo nome. Apenas será fechada na atual localização. Além disso, a pista que liga as avenidas Beira Rio e Prainha passa a ter, pelo nosso projeto, três faixas. Isto significa uma melhoria concreta no trânsito de veículos naquela área".
Edivá explica que também haverá a pista de acesso ao pátio do supermercado Atacadão que será deslocada para a Prainha. "O supermercado se comprometeu a transferir seu depósito da Avenida XV de Novembro para os fundos da empresa. A grande vantagem desta mudança é o corte definitivo do movimento de carretas que descarregam mercadorias na XV de Novembro e que, consequentemente, trava o fluxo de carros no lugar”.
Conforme Edivá, os representantes do supermercado se comprometeram a colocar as mudanças em prática até meados de março. O sistema de semáforos da região também será modernizado. “A meu ver, Cuiabá ganha com isso, pois a rua não será extinta, e o movimento de veículos pesados na XV de Novembro vai desaparecer de vez”, assegura.
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Comentários (14)
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Souza | Quarta-Feira, 06 de Janeiro de 2010, 07h5800
Esse modismo de vender rua pode ter começado em Nobres (MT), onde um ex-prefeito tentou vender uma rua (Porto Público) e a trama foi descoberta por um vereador. Só que, quem pagou o adiantamento não conseguiu reaver o dinheiro. Tomou um "banho" do então prefeito, entre 97 a 2.000, como contou o vereador que desfez a negociação. Geralmente, quem adquire esse tipo de imóvel são empresas que atuam no ramo de produtos alimentícios, como o Atacadão e o Beco do Cotovelo. Esse Devair, hein?
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Indio do Brasil Ferreira Araujo | Terça-Feira, 05 de Janeiro de 2010, 01h0900
Vamos Parabenizar nosso Prefeito: Ele resolveu o Problema da Travessa do Cotovelo e Criou um Calcanhar de Aquiles para sua Campanha. Ajuda Ele a chupar essa Manga agora Edivá!!!!!! Tô sentindo que essa Manga vai azeda demais nessa Campanha kakakakkakakaaaaa.Indio do Brasil
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clarice menezes | Terça-Feira, 05 de Janeiro de 2010, 00h0500
Será que não querem comprar a rua da minha casa e dividirmos com os moradores da rua??????????