Palácio Alencastro
Galindo vistoria obras e promete conclusão para abril de 2010
O prefeito de Cuiabá em exercício, Chico Galindo (PTB), vistoriou nesta segunda (28) as obras de reforma e ampliação do Hospital e Pronto Socorro da Capital (HPSMC) e demonstrou estar satisfeito com os trabalhos. Segundo o pedetista, as obras estão adiantadas e devem ser concluídas em abril de 2010, com a reforma do Box de Emergência e dos Pronto Atendimentos Adulto e Infantil. Estão previstos investimentos de R$ 5,5 milhões, sendo R$ 2,5 milhões para a reforma e o restante para a aquisição de equipamentos.
O secretario de Saúde Maurélio Ribeiro reafirmou que apenas pacientes que chegarem em carros oficiais, como ambulâncias ou da polícia, serão atendidos na unidade, mesmo após a conclusão dos trabalhos. Os casos considerados de menor gravidade continuarão sendo transferidos a uma das seis policlínicas da Capital: Verdão, Planalto, CPA I, Coxipó, Pedra 90 e Pascoal Ramos.
As alterações na estrutura do HPSMC são realizadas em duas etapas: uma na parte baixa do prédio e outra no pavimento superior. Enquanto uma passa por reforma, a outra continua em funcionamento e, depois, a situação se reverte. Nesse ínterim, a sala de cirurgia continua funcionando. Antes de fechar a parte de baixo do complexo, o prefeito vai inaugurar a reforma das policlínicas dos bairros Verdão e Planalto.
As obras começaram em 10 de outubro em meio à greve dos médicos, que paralisaram as atividades por 40 dias. A queda de braço entre os profissionais e o então secretário de Saúde Luiz Soares acabou gerando desgastes na já conturbada relação entre o Alencastro e o governador Blairo Maggi (PR). O tucano alega que faltam investimentos do Estado na Saúde da Capital, que também atende o interior. Santos critica a falta de um Hospital Regional.
Para desafogar o Pronto-Socorro, o tucano defende que a unidade só recebe pacientes da urgência e emergência e em carros oficiais. O secretário estadual de Saúde, Augustinho Moro, contra-ataca mostrando dados de transferência de recursos. Também apontava a falta de diálogo com Soares como um dos principais entraves à busca de uma solução. Diante disso, os deputados estaduais instalaram um CPI para descobrir quem tem razão. O requerimento foi proposto pelo deputado Percival Muniz (PPS), mas a presidência acabou nas mãos do primeiro-secretário Sérgio Ricardo, que retoma as oitivas e vistorias em hospitais públicos após o fim do recesso parlamentar, em fevereiro.