NINHO TUCANO
Setores do PSDB rejeitam Avalone na presidência; acordo será desfeito
21/11/2019, 10h:37 - Atualizado: 21/11/2019, 10h:44
Helder Faria

Confiando em um acordo de cavalheiro, o deputado Carlos Avalone já se manifesta como futuro presidente do PSDB em Mato Grosso, a partir de fevereiro, mas dificilmente assumirá o comando partidário.
Acontece que, se Paulo Borges renunciar à presidência, quem deve tocar o partido é o ex-federal Nilson Leitão, hoje no posto de primeiro-vice. Avalone é o segundo-vice e, Rogério Salles, o terceiro. A diretoria atual tem mandato até 2021.
O nome de Avalone enfrenta resistência da maioria dos 37 prefeitos tucanos e de outros líderes. O tucanato, já sem força por causa das derrotas majoritárias de 2018, teme mais desgaste para o partido, se este passar a ser comandado pelo deputado, que enfrenta vários processos na Justiça e ainda carrega a pecha de mal gestor nas cinco vezes em que tocou o PSDB na Capital, com as contas rejeitadas.
O presidente municipal, vereador Ricardo Saad, inclusive, notificou Avalone, alertando-o sobre a necessidade de quitar dívidas da época em que dirigiu o partido.
Em privado, Leitão, que hoje atua na CNA em Brasília, já avisou que não cederá espaço a Avalone. Para se tornar presidente da Executiva Regional, o deputado não só terá que convencer Borges e Leitão a renunciar, como buscar respaldo de outros tucanos com voz ativa no partido, como Salles, Rui Prado, o vereador cuiabano Renivaldo Nascimento e o prefeito de Sorriso, Ari Lafin.
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Comentários (2)
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paulo | Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2019, 16h0421
Boa tarde !!!! Tudo isso não passa de uma articulação do seu Nilson Leitão, que nunca cumpri acordo nenhum .
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Ivan Rodrigues | Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2019, 14h5540
O PSDB que tinha tudo para tornar-se o maior partido por muitos anos foi decaindo decaindo. O futuro é duvidoso se irá fazer o futuro governador um senador.