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Tragédia no Haiti gera comoção no mundo
A revista Época desta semana destaca o terremoto no Haiti, ocorrido na última terça (12), que matou milhares de pessoas, inclusive a missionária brasileira, Zilda Arns. Traz também matéria de alerta sobre o atentado em Angola na seleção de Togo, que pode manchar o brilho da Copa de 2014. Outro destaque é a confiança do secretário de Biodiversidade da ONU, Ahmed Djohglaf, que se diz confiante em acordo para financiar a preservação ambiental.
Conforme a revista, o governo brasileiro vai mandar equipes médicas para ajudar as vítimas. Milhares de mortos estão amontoados pelas ruas e o atendimento aos feridos é difícil e improvisado. A ajuda estrangeira e as equipes de resgate têm dificuldades para chegar às áreas mais atingidas para prestar socorros os sobreviventes. Na sexta (15), a Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO), ligada a ONU, estimou que o devastador terremoto pode ter causado a morte de 50 a 100 mil pessoas no país.
O presidente do país, René Préval, confirmou que 7 mil corpos foram enterrados em uma vala comum. O governo brasileiro, além de enviar mantimentos, equipamentos e pessoal especializado em resgate, está mobilizando grupos de voluntários de hospitais e da sociedade civil para ajudar no atendimento. Um grupo de 100 voluntários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre, aguarda a autorização do Ministério da Saúde para embarcar para o Haiti. Traumatologistas, pediatras e cirurgiões devem ficar no país caribenho de 15 a 20 dias.