O PP dos deputados José Riva, Eliene Lima e Pedro Henry emplacou mais na administração estadual nesta fase de transição do governo Blairo Maggi para Silval Barbosa. Trata-se de Hélio Pimenta Braga, o Helinho. Ele foi nomeado secretário-adjunto de Desenvolvimento do Turismo. O cargo está vago há praticamente dois meses, desde quando Vanice Marques subiu do segundo para o primeiro escalão, no lugar do então secretário Yuri Bastos Jorge, hoje diretor de Assuntos Estratégicos da Agecopa. Helinho estava lotado como coordenador de Gestão de Documentos da secretaria de Administração. Agora como adjunto ele passa a ganhar quase R$ 10 mil mensais. A indicação do filiado do PP teve aval não apenas de Maggi, que em 31 de março renuncia ao cargo, mas também do seu vice Silval, pré-candidato à sucessão estadual. A oferta de mais um cargo para o partido faz parte da estratégia peemedebista de cooptar os progressistas, que vivem no muro sobre quem apoiar para governador.

   Mais de 4 mil dos 13.098 fiscais que vão trabalhar nos 16 polos do interior, na segunda etapa do concurso público do Estado, recebem nesta terça (9) treinamento para atuar no certame de 21 de fevereiro. Eles vão ser capacitados no Comando Regional I, em Cuiabá. Os cerca de 9 mil fiscais que vão atuar na Capital e Várzea Grande recebem treinamento nesta quarta (10). O coordenador do Comitê de Acompanhamento do Concurso, coronel Alexander Maia, informou que as provas da segunda etapa chegam de São Paulo na semana do Carnaval e, no dia 18, começam a ser distribuídas para o interior.

   Músico, cantor e compositor brasileiro, Ivan Lins investiu na carreira artística desde o final dos anos 1960, quando decidiu participar de festivais de música. Com a canção "Madalena", interpretada e gravada por Elis Regina, Ivan ganhou reconhecimento como compositor. Já a música "O Amor É O Meu País" foi classificada em segundo lugar consecutivo no V Festival Internacional da Canção, apesar de ter sido taxada, erroneamente, de ufanista. Durante toda a carreira, Ivan ficou conhecido por trocar diversas vezes de produtora.

  O ex-garimpeiro Paulo Nogueira mostra, da tribuna da Assembleia, no início dos anos 1980, uma pepita de ouro encontrada na região de Paranatinga, onde morava. Ele foi eleito deputado em 1978, em plena ditadura militar, pelo PMDB, partido de oposição ao regime. Garantiram cadeira também na época pela legenda José Lacerda, Dante de Oliveira e Isaias Borges. Nogueira era tido como truculento e estúpido. Até hoje, alguns servidores da Assembleia até arrepiam quando se comenta sobre o ex-deputado. Lembram que ele, quando ficava nervoso, batia na mesa. Mesmo com essa "fama negativa", Paulo Nogueira exerceu também mandato de deputado federal.
Foto: Demóstenes Milhomem

   O promotor de Justiça Mauro Zaque assegurou nesta segunda, no mesmo dia em que retomou às atividades no Ministério Público após período de férias, que está fora de cogitação qualquer pleito de sua parte visando promoção de desembargador do Tribunal de Justiça. Seu nome estava bastante comentado nos bastidores como possível candidato ao cargo vitalício na magistratura. Em junho, será aberta vaga no Pleno para indicação do Quinto Constitucional do MPE com a aposentadoria compulsória do desembargador Leônidas Monteiro, prestes a completar 70 anos. Zaque disse entender que "cargo de desembargador é importante e de muito brilho", mas pondera que não é sua pretensão.

   Numa verdadeira saia-justa por apoiar o amigo Jayme Campos (DEM) enquanto o seu partido, o PR, defende a candidatura de Silval Barbosa (PMDB) à sucessão do governador Blairo Maggi (PR), o deputado federal Homero Pereira (PR) resolver apelar até mesmo para o falecido senador Jonas Pinheiro (PR) na tentativa de justificar o fato de ficar "em cima do muro" na eleição majoritária deste ano. "O Jonas Pinheiro é o meu guru. Ele era suprapartidário. Não sou de ficar dando cotovelada em adversário político. Sou amigo de todo mundo”, disse nesta segunda (8), em entrevista ao programa Cidade Independente, da rádio Cidade FM.