Cidades
Quinta-Feira, 03 de Dezembro de 2020, 12h:59 | Atualizado: 04/12/2020, 07h:25
Einstein investiga se secretário tem outra vez "corona", um mutante ou outro vírus
Keka Werneck

O caso do secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo, que está internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é considerado atípico e repercute no meio médico. Investigação imunológica, que está sendo feita por especialistas, pode confirmar se ele tem mesmo o coronavírus outa vez ou outro agente causador de infecção, como uma mutação do vírus.
O secretário, que conduz toda política de controle da pandemia em Mato Grosso, teve Covid-19 em junho e agora, após se sentir mal, com uma otite, e ser internado, exames mostraram que está infectado pelo coronavírus. No entanto, não há confirmação de uma possível reinfecção. As informações ainda não são conclusivas.
O médico que o acompanha Gilberto Figueiredo em Cuiabá, Carlos Augusto Carretoni, que também teve a doença em julho, está surpreso com essa situação. "Estamos aguardando exames, toda as averiguações estão sendo feitas, ele está muito bem assistido (...) Trata-se de um caso atípico que está sendo averiguado. Hoje nós temos, no mundo, apenas um caso documentado de reinfecção, fora do Brasil. Como ele testou lá em junho (positivo para coronavírus) e testou (positivo agora novamente), ficamos assim: é algo atípico? É outro vírus? É o Covid novamente? Ou ele não teve o Covid lá atrás? Então a gente interroga várias situações, daí o zelo de tratá-lo em um centro de referência, porque ele é um paciente vulnerável".
O médico Carretoni se refere às comorbidades que o secretário tem e que o coloca no grupo de risco, tais como a Doença de Chron e diabetes, além de ser ex-obeso, tendo passado por cirurgia bariátrica.
Apesar da gravidade, o quadro geral do secretário hoje está estável. "Frequencia cardíaca é boa, pressão boa, saturando bem", relata Carretoni, que diz o acompanhar em tempo real.
No Albert Einstein, o especialista José Goldemberg assumiu o caso.
A internação
Sentindo-se mal, Gilberto foi atendido na quinta (26) e começou o tratamento em casa, mas a internação foi necessária para tomar corticóide monitorado, porque o medicamento pode interferir na diabétes. Ocorre que em 24 horas não houve melhora e sim uma piora e a própria equipe da Femina sugeriuu a transferência. O protocolo usado até então, de acordo com o Carretoni, foi corroborado pelo Einsten - os exames, antibióticos e a abordagem, concernente com os hospitais de ponta no mundo. O motivo da transferência seria o fato do quadro dele ser atípico.
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Comentários (1)
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Dra Lurdes Senna | Quinta-Feira, 03 de Dezembro de 2020, 15h1222
Os casos estão aumentando. Fique em casa. Não se contamine em shopping. Não faça festinha de Natal espere vacina. Discipline crianças com correia e não as deixem brincando na rua.
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