Cidades
Segunda-Feira, 23 de Novembro de 2020, 17h:09 | Atualizado: 23/11/2020, 17h:24
Mãe faz vaquinha para ter diagnóstico de filha que não anda e nem fala - saiba mais
Douglas Santos
Reprodução

Suspeita é que a pequena Cecília Timm Schultz, de 2 anos, tenha uma síndrome genética rara; mãe pede ajuda para custear despesas médicas do tratamento
Dona Patrícia dos Reis Timm, de 31 anos, mãe da pequena Cecília Timm Schultz, de 2 anos e 4 meses, resolveu pedir ajuda por meio de uma vaquinha on-line para tentar descobrir o motivo de sua filha não ter movimentos em seu corpo. Além de não conseguir falar, há três meses ela também necessita de um apoio para se sentar. Segundo a mãe, os problemas foram observados pela família conforme o crescimento da criança que não teve um desenvolvimento normal.
Patrícia contou ao que já foram feitos vários exames em Cuiabá, mas todos sem sucesso. Até o momento, a pequena Cecília foi diagnosticada com hipotonia muscular e suspeita de síndrome genética rara e autismo, mas segundo a mãe, esses problemas não foram confirmados pela medicina como motivos para o mal desenvolvimento da criança.
Agora a esperança é tentar descobrir o real motivo que travou as articulações de Cecília com um médico neurologista que atende em Goiânia. Para isso, ela precisará de ajuda financeiramente para custear as despesas durante o período que ficará na Capital goiana para realizar todos os exames necessários. Ao todo, são estimados 10 mil de gastos, mas até agora, pouco mais de 4 mil já foram arrecadados pela família.
“Eu sempre quis ser mãe de meninas. Brincar juntas, passear no shopping, pular corda, andar de bicicleta, mas a gente nunca brincou juntas, e eu tenho medo de nunca podermos fazer nada disso. A Cecília não se senta, não anda e não fala. A gente luta sem desistir há quase 3 anos e ainda não temos um diagnóstico” [sic] disse.
Segundo Patrícia, a alegria estampada no rosto da filha é motivo para nunca desistir dos objetivos dela. Timm conta ainda que quando os problemas começaram a surgir, foi justamente em um período conturbando em sua vida e de seu esposo.
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“O sorriso da Cecília é a marca registrada dela e é isso me dá disposição para vida também. Quando essa tempestade chegou na minha vida meu tempo, o meu salário e do meu esposo foi tudo revirado. Fisio, fono, nada faltava para a gente fazer, mas grana faltava a todo tempo. Era um médico que só atendia particular, um exame que o plano de saúde não cobria” [sic] contou.
“Apesar das muitas dificuldades impostas na vida da família, ela se diz confiante na vitória da filha. “Preciso da sua ajuda, para uma nova esperança para a Cecília. Ainda não é a esperança de poder andar, correr e brincar com a irmã, mas a esperança de um diagnóstico que possa nos orientar. Participe conosco desta Vakinha e me ajude a descobrir por que minha filha não se senta sem apoio, não anda e não fala” [sic], concluiu.
De acordo com Timm, o tratamento médico da pequena será realizado na Rede Sarah Kubistchek, um hospital referência no Brasil em diagnósticos raros. Interessados em contribuir com a família, basta acessar a vaquinha Ajude a Cecília a andar (suspeita de síndrome genética rara) e fazer a doação. Toda ajuda é bem-vinda, conforme disse a mãe.
Além de Cecília, Patrícia também é mãe da Clara, de 7 anos.
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Comentários (5)
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Patrícia Timm Mãe da Cecília | Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2020, 00h4550
Ainda que esse mundo não caiba os maiores sentimentos de amor e fé, nele viverá. Enxerguemos o quão dificultoso é para alguém que sofre ausência de amor, sentir a dor do outro, acreditar, confiar, ajudar, estender a mão, sem esperar nada. Nós doamos aquilo que nosso coração tem no momento, e nem sempre doamos aquilo que outro espera de nós. Nossa causa precisa mais de amigos, apoio, testemunhos e milagres, do q dinheiro. Afinal oq o dinheiro não compra, é oq existe de mais especial nessa vida, os sentimentos, a paz, equilíbrio, força, pureza de espírito e fé. Sr. Professor Aleomar, que a misericórdia divina te faça despertar pra fraternidade, encarando a caridade como ponto de partida e apoio a alguma longa jornada de quem quer q seja. Confiantes de que o trabalho permanecerá em nós sempre, pois nascemos dele e depois de partir trabalharemos nele através do plano espiritual. Desejamos uma noite refleta dessa gratidão, pelas oportunidades qual somos honrados em receber. Att: Patrícia, a escolhida nessa vida como mãe da Cecílinha, mas que na próxima pode a sua.
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Alex r | Terça-Feira, 24 de Novembro de 2020, 10h4670
Prof de quÊ? Ao meu ver comentar esse absurdo só mancha uma nobre profissão ! Um ser desses deveria ser exonerado da vida... Ter capacidade de falar abobrinhas para uma situação dessas... Cara se não tem nada de útil a dizer fique calado! Se fosse professor vc orientaria os pais ... É uma vergonha um lixo humano desses...
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Stefano | Terça-Feira, 24 de Novembro de 2020, 10h0670
Prof. Aleomar perdeu a oportunidade de ficar calado!
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Claudia Danielli de Alencar | Segunda-Feira, 23 de Novembro de 2020, 20h29120
Tb acredito no trabalho como forma de sustento. Porém os pais da Cecília são pessoas trabalhadoras, honestas e dignas. Que tem a missão de cuidar dela. Que infelizmente depende do poder público de Cuiaba, que nao tem aparato suficiente para diagnosticar adequadamente a Cecilia é assim dar um tratamento digno para o desenvolvimento dela. Peço que antes de julgar os pais ou mesmo dizerem que eles estão se vitimizando, tente por um segundo se colocar no lugar deles. Imagine vc, com uma filha que vc daria a vida por ela nessa situação... sem condições de dar um tratamento adequado a ela? Como vc se sentiria. Pois se a dor do outro não te atinge é pq o doente é vc. Eles estão precisando da nossa solidariedade, empatia e não de julgamentos desnecessários. Quem puder e quiser ajudar. Ajude! Mas ajude de coração. Se não quiser ajudar... tudo bem tb... segue a vida. Deus tem abençoado essa família é sei que vai abençoar ainda muito mais. Deus abençoe a todos.
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Prof Aleomar Lara | Segunda-Feira, 23 de Novembro de 2020, 18h47121
Não acredito em vakinhas virtuais. Acredito em trabalho. Brasileiros gostam de se vitimizar.
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