Coronavírus
Quarta-Feira, 28 de Outubro de 2020, 09h:07 | Atualizado: 28/10/2020, 15h:38
Secretário diz que MT não tem verba para comprar vacina e espera suporte federal
Gilberto ressalta que Estado só vai pensar em adquirir produto "se não tiver outra alternativa"
Patrícia Sanches e Airton Marques
O secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo aposta que o governo federal não vai descumprir a legislação e vai imunizar a população contra o coronavírus. Gilberto salienta que praticamente todos os estados do país não têm recursos financeiros disponíveis para investir na compra de vacinas, a exemplo do que fez São Paulo, sob João Dória. "Não dá para comparar o estado de São Paulo com os demais", argumenta o secretário nesta quarta (28), em entrevista à imprensa, durante o lançamento do programa de investimentos “Mais MT” – que prevê obras em praticamente todos os setores – no Centro de Eventos do Pantanal.
Na ocasião, Gilberto preferiu não polemizar ainda mais o embate entre o governo federal e o de São Paulo sobre a compra ou não da Coronavac para ajudar na imunização da população contra a Covid-19. O ministério da Saúde chegou a anunciar a intenção de compra e sinalizou envio de doses para Mato Grosso em janeiro, mas recuou após determinação do presidente Jair Bolsonaro que segue em rota de colisão com Doria.
“O plano nacional de imunização preconiza a obrigatoriedade do governo federal para suprir as necessidades do país. Eu quero crer que tão logo tenhamos uma vacina disponível o ministério da Saúde fará as aquisições e a distribuição para todos os Estados”, frisa.
Andhressa Barboza

Essa é a principal aposta do governo estadual porque, segundo ele, Mato Grosso não tem condições de arcar com este gasto. Apesar disso, pondera que, “se não houver outra alternativa, vamos ter que pensar nisso (compra de vacinas)”. Finaliza a entrevista, entretanto, afirmando ter convicção que o ministério da Saúde vai aportar os recursos necessários para a imunização do país.
Gilberto também evita entrar na discussão sobre a obrigatoriedade da vacina. Ressalta que a legislação já prevê alguns casos em que a população é obrigada a ser vacinada, mas pondera que isso será debatido no momento oportuno, quando se tiver o a vacina contra a Covid-19.
Postar um novo comentário
Comentários (2)
-
O ATALAIA | Quarta-Feira, 28 de Outubro de 2020, 10h5920
Não é possível, governador, deixar tudo para o governo federal, cujo titular tem imas idéias oncoerentes sobre a vacina da covid. A saúde é obrigação de todas as esferas de governo. Não podemos ficar nesse dilema!... será que é proprio cidadão que tem que correr atrás?
-
CHIRRÃO | Quarta-Feira, 28 de Outubro de 2020, 10h0902
DESDE QUE A VACINA SEJA APROVADA PELA ANVISA !!! O BRASIL NÃO PODE SER COBAIA DE VACINAS QUE NEM O PAÍS QUE PRODUZ APLICA NA A SUA POPULAÇÃO! SÓ TOMAREI SE FOR A DE OXFORD....NADA PRODUZIDO NA CHINA PRESTA.
Confira também:
- Janeiro de 2021
-
Coronavírus / DESDE JULHO
Número de adolescentes infectados pela Covid na Capital subiu 1.124% em 6 meses
-
Coronavírus / PREFEITURA EM ALERTA
Procura pela vacina contra Covid-19 ainda é baixa em Cuiabá e já gera preocupação
-
Coronavírus / NÃO PARA DE SUBIR
Em apenas 24h, MT registra mais 1,6 mil casos de Covid-19 e 24 mortes veja dados
-
Coronavírus / VACINA CONTRA COVID
Cuiabá tem doses de vacina para 75,7% dos servidores da Saúde e já atingiu 18%
-
Coronavírus / JUÍNA
Contra Covid-19, prefeito proíbe venda de bebida alcoólica, aulas e futebol confira