ECONOMIA
Segunda-Feira, 26 de Outubro de 2020, 16h:29 | Atualizado: 26/10/2020, 16h:46
Ex-presidente da Aprosoja considera arbitrário impedir acesso a documentos
Presidente Antônio Galvan cancelou reunião do Conselho Fiscal por suposto vazamento de dados
Assessoria
“Uma arbitrariedade tremenda”. Classificou Rui Prado sobre a decisão do presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, em impedir a reunião do Conselho Fiscal. Prado é ex-presidente da entidade, ex-presidente da Famato e faz parte do Conselho Consultivo.
“O presidente de uma associação que veda o trabalho fiscal de fazer seu trabalho é de uma arbitrariedade tremenda. O Conselho é o órgão que além de fazer a fiscalização da parte econômica, também faz orientações a respeito desse assunto”, explicou.
Rodinei Crescêncio

Na última sexta (3), os conselheiros Jose Guarino Fernandes, Naildo da Silva Lopes e Jesur José Cassol foram notificados e proibidos de ter acesso aos documentos contábeis da Aprosoja. Eles estiveram em Cuiabá na data prevista, mas não puderam exercer suas funções.
Na ocasião, não houve qualquer justificativa de Galvan. Por meio de uma nota à imprensa, ele informou que agiu para manter a segurança da entidade e acusou os membros do Conselho de vazar informações para prejudicar a sua imagem. Ainda afirmou que irá levar a questão à Justiça.
“ Me parece que pode ter problemas de ordem financeira dentro da cooperativa e o presidente não quer que vejam isso”
Rui Prado“Então, à medida que o Conselho Fiscal, eleito independente da diretoria é proibido de fazer seu trabalho, tem alguma coisa errada. Me parece que pode ter problemas de ordem financeira dentro da cooperativa e o presidente não quer que vejam isso”, explicou Rui Prado.
Em sua opinião, se existe qualquer problema com relação ao vazamento de dados, isto deveria ter sido resolvido de forma interna, sem que houvesse o cancelamento da análise das contas. Para ele, inclusive, a associação será prejudicada com a decisão do presidente.
“Não vejo autoridade do presidente para cancelar este trabalho. Não sou advogado, mas não vejo legalidade nisso. Espero que haja uma convocação dos associados em Assembleia Geral para resolver questões desta natureza”, disse.
“A associação movimenta dinheiro e para a movimentação de dinheiro precisa ter honestidade, transparência e integridade. Os recursos que estão dentro da associação são dos associados e os associados votaram para ter esse tipo de reunião”, complementou.
A reunião do Conselho Fiscal deve acontecer de maneira ordinária a cada trimestre e tem como intuito a análise das contas da associação. Os conselheiros fazem este trabalho de forma voluntária e encontros são agendados conforme disponibilidade em suas produções.
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