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O empresário cuiabano Ygor Moura foi citado em reportagem da Revista Época após pedir o registro IPO, de uma oferta inicial de ações, de sua empresa, a rede de clínicas de depilação Espaçolaser na última terça (10). Ao abordar a decisão empresarial de abrir o capital em um processo que depende de burocracias, podendo levar até um ano para ser finalizado, a Época destaca a proximidade de Moura com a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ygor apareceu em jornais nacionais por ter emprestado seu jato ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o ministro Ricardo Salles para um voo entre Fernando de Noronha e São Paulo. A viagem do senador foi questionada por ele ter ido com passagens pagas pelo Senado.

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O empresário cuiabano Ygor Moura (entre Flavio e Jair Bolsonaro), no Palácio do Planalto

Já o voo de volta foi no jato do amigo e a viagem foi estimada em R$ 57 mil. O evento em Fernando de Noronha era o aniversário do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten que foi quem aproximou o empresário cuiabano da família Bolsonaro.

A Espaçolaser foi fundada em 2004 e conta com uma rede de 554 unidades em todo o país e na Argentina. A receita entre janeiro e setembro de 2020 foi de mais de R$ 300 milhões e para conseguir o registro IPO deve levantar em torno de R$ 2 milhões.

O processo de registro costuma levar um ano para ser concluído e a empresa que quer abrir seu capital precisa atender às exigências burocráticas como ajuste da estrutura financeira e administrativa para garantir alto nível de governança.

Outro lado

O entrou em contato com a assessoria de Ygor Moura por e-mail, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.