ELEIÇÕES 2020
Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 15h:04 | Atualizado: 27/11/2020, 15h:18
Emanuel nega que processo prejudique sua imagem e Abílio não teme ser vidraça
Patrícia Sanches
João Pinheiro

Jornalista do Andhressa Barboza ao direcionar perguntas aos candidatos a prefeito de Cuiabá durante debate realizado hoje (27) pela TV Vila Real
O candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) avalia que o fato de ser réu, em processo que apura suposto ato de corrupção, não prejudica sua atuação como prefeito. Destaca que vai provar nos autos que a sua inocência e pede que a população avalie a seu trabalho. “Avalie a nossa gestão, avalie os meus 32 anos de vida pública, não há nada que macule a nossa vida pública a não ser esse episódio que será esclarecido”, disse ao responder questionamento da jornalista do Andhressa Barboza durante debate realizado no fim dessa manhã pela TV Vila Real, do grupo Record.
Ao ressaltar que as coisas devem se esclarecer no decorrer do processo usa como exemplo o fato do Poder Judiciário ter autorizado o retorno do secretário de Saúde Luiz Possas de Carvalho. “Que nosso adversário dizia que era ladrão, que estava roubando. E, por três a zero, foi anulada a decisão que o afastou mostrando que nossa gestão estava correta, a probidade e seriedade com que administramos o dinheiro público”, diz.
Sobre o caso do “paletó”, suposto pagamento de propina, segundo Emanuel, as verdades começaram a aparecer depois que caiu o sigilo do processo, por isso, não teme ser preso. "Para provar à população que nada temos a ver com esse mar de lama, diferente do nosso adversário que em menos de quatro anos de mandato já está enrolado em servidores fantasmas, nepotismo cruzado, exploração de fiéis que são pessoas de bem, pessoas sérias, tenho muito respeito pelos fieis".
Emanuel alega ainda que a acusação contra ele é tão fake que a testemunha de acusação do MPF já o inocentou – numa referência a Valdecir Cardoso, que foi o responsável por instalar a câmera que filmou deputados no Palácio Paiaguás e que foi usado na delação de Silval Barbosa. “Está dizendo que nada temos a ver com aquilo e isso cai a casa do nosso adversário".
A Abílio Júnior (Podemos) o perguntou se pretende manter o mesmo modelo de fiscalização dos serviços públicos, através de invasões e gravações de vídeos, expondo servidores – já que ganhou notoriedade política com este perfil de atuação.
O candidato do Podemos argumenta que fiscalizar não é invadir e que sua atuação culminou na prisão de um de ex-secretário de Saúde Huark Douglas Correia, na operação Sangria. E afirma que fiscalização que se faz “anotando no papelzinho, perguntando pra prefeitura se ela faz alguma coisa de errado”, nunca dará certo porque a gestão não vai dizer que está fazendo coisa errada. “Então é importante que a fiscalização seja presencial".
Na réplica, a jornalista questionou se Abílio vai permitir que vereadores e cidadãos façam o mesmo, caso seja eleito. E se não teme ser vidraça. Ele diz que não e pede a manutenção da mesma postura. “Gostaria muito que os nossos vereadores fiscalizem a prefeitura, não quero pau mandato. Vereador tem que cumprir o seu papel”.
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