ELEIÇÕES 2020
Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 08h:07 | Atualizado: 01/12/2020, 08h:26
Juíza homenageada por prefeito declara suspeição e não vai julgar ação de Abílio
Mikhail Favalessa
A juíza Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá, se declarou suspeita para julgar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo vereador e ex-candidato Abílio Júnior (Pode) contra o prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB) por suposta propaganda irregular, abuso de poder e conduta vedada. A magistrada recebeu título de cidadã mato-grossense das mãos de Emanuel quando ele era deputado estadual.
Reprodução

A juíza Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva se declarou suspeita para julgar a ação
Ela declarou a suspeição ontem (30) "por motivo de foro íntimo". No mesmo dia, o juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da 1ª Zona Eleitoral, passou a ser o responsável pela ação. Gabriela Knaul é juíza do Tribunal de Justiça desde 1999. A magistrada foi homenageada por Emanuel com o título em julho de 2012. Na ocasião, o então secretário de Estado de Comunicação Carlos Rayel, que coordenou a campanha do prefeito à reeleição neste ano, também foi homenageado, assim com o procurador de Justiça Paulo Prado, entre outros profissionais e autoridades.
Além de Emanuel, o vice-prefeito eleito José Roberto Stopa (PV), a servidora comissionada e prima do prefeito Miriam de Fatima Nascheveng Pinheiro e o também comissionado Gilson Guimaraes de Sousa respondem à ação. Abílio acusa Emanuel e aliados de pressionarem servidores a trabalhar para sua campanha de reeleição sob coerção.
A defesa do prefeito nega qualquer pressão sobre os comissionados e afirma que Miriam foi exonerada em agosto para disputar o cargo de vereadora em Várzea Grande e, por isso, não tinha mais ligação com a Prefeitura de Cuiabá.
O juiz Geraldo Fidelis acatou ainda pedido da defesa de Abílio para incluir a servidora Suelen Danielen Alliend na ação. Ela e os outros dois comissionados seriam ligados à Secretaria Municipal de Saúde. Abílio encaminhou um áudio de reunião conduzida por Miriam no início do segundo turno na qual a pressão estaria acontecendo. O magistrado deu prazo de cinco dias para citação e resposta de todos os acionados pelo vereador.
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Comentários (2)
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DE OLHO | Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 11h1300
DE OLHO, Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
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THomas Morus | Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 10h5382
Esse Abílio precisa ler mais a BÍBLIA, se comporta como falso Cristão. Perdeu, e perdeu feio, tinha tudo a seu favor e conseguiu perder por ser ARROGANTE e NÃO ter proposta, não ter argumentos, ficou apenas atacando de forma repetitiva como Papagaio o que o povo já sabia. SEJA HULMILDE, VÁ LER A BÍBLIA, SE COMPORTE COMO CRISTÃO QUE DIZ SER, TALVEZ NA PRÓXIMA ELEIÇÃO CONSIGA ALGUMA VITÓRIA. “A vós, porém, que me ouvis, eu digo: amai os vossos inimigos e fazei o bem aos vos odeiam. Abençoai os que vos amaldiçoam e orai pelos que vos caluniam…” (Lucas 6,27-38). Amar os inimigos é equivalente a perdoar. “O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o vós também a eles” (Lc 6,31)
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