ELEIÇÕES 2020
Sábado, 19 de Dezembro de 2020, 08h:12 | Atualizado: 19/12/2020, 18h:19
Whatsapp descarta disparos em massa e uso de robôs pela campanha de Fávaro
Mikhail Favalessa
Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Carlos Fávaro foi empossado oficialmente como senador depois de eleito em 15 de novembro pelos mato-grossenses com 371 mil votos
O Whatsapp Inc descartou que o senador Carlos Fávaro (PSD), eleito em 15 de novembro, tenha se utilizado de robôs e disparos em massa durante o período de pré-campanha eleitoral. A empresa encaminhou relatório ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) em uma ação movida pelo Partido Social Liberal (PSL) para produção de provas sobre os envios de mensagens a favor do senador.
Segundo apurou o , o Whatsapp entendeu que “não houve a presença de robôs ou programas de disparo em massa”. Assim, o PSL não deve dar continuidade a ações contra o senador pelos disparos.
Reprodução

Mensanges foram enviadas de números de fora de Mato Grosso para eleitores na campanha
As mensagens foram enviadas por dois números de telefone com códigos de São Paulo e Santa Catarina para diversos eleitores no começo de agosto. Uma delas tinha uma arte contabilizando emendas assinadas pelo senador, interino à época, que foram destinadas ao orçamento emergencial de combate ao coronavírus. A outra tinha um vídeo enaltecendo ações de Fávaro, que assumiu a cadeira em abril, depois da confirmação da cassação da ex-senadora Selma Arruda (Pode)
Em 13 de agosto, o PSL entrou com a ação cautelar para produção antecipada de provas sobre os possíveis disparos em massa no Whatsapp. O envio de mensagens em massa e o uso de robôs é proibido pela legislação eleitoral e pode levar à cassação do mandato.
O partido chegou a pedir que o TRE-MT obrigasse Fávaro a apresentar o contrato feito com a suposta empresa responsável pelos disparos. Contudo, os juízes-membros do tribunal citaram o princípio da não-autoincriminação, de acordo com o qual não é possível que um cidadão seja obrigado a produzir provas contra si próprio.
A pedido do PSL foi determinado que as empresas telefônicas identificassem os donos dos números que enviaram as mensagens. Apenas o número de São Paulo foi identificado, pela Vivo.
A Procuradoria Regional Eleitoral entrou na ação junto com o PSL e esclareceu que apenas o Whatsapp poderia informar sobre uso de robôs e disparos em massa. Assim, o TRE-MT determinou que a ação fosse transformada em diligência, que consistiu na intimação da empresa para fornecer o relatório, encaminhado em dezembro.
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