Executivo
Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 13h:35 | Atualizado: 01/12/2020, 13h:44
Cinco unidades de rede supermercados entram na mira da Sefaz por sonegação
Assessoria
A secretaria de Estado da Fazenda de Mato Grosso deflagrou na manhã desta terça (1º de dezembro) a Operação Contingência I. O objetivo é dissuadir os contribuintes que sonegam impostos, prática que gera grandes prejuízos à sociedade e desequilíbrio na concorrência.
Foram alvos, nesta primeira fase, cinco estabelecimentos de uma rede de supermercados estabelecida em Cuiabá e Várzea Grande, além do escritório de contabilidade responsável pelo contribuinte. No decorrer desta semana a operação vai prosseguir em outras redes onde houve denúncia de não emissão de documentos fiscais.
A Operação Contingência I é resultado das investigações realizadas pelas unidades de inteligência e fiscalização da Secretaria Adjunta da Receita Pública e tiveram início partir da análise das reclamações apresentadas pelos cidadãos por meio do aplicativo móvel do Programa Nota MT.
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Destacaram-se, entre os motivos de reclamação, as denúncias de estabelecimentos que forneciam a nota fiscal “em contingência”, mas que essa compra não se revertia em cupons para sorteio no Programa. Essa prática, quando confirmada, materializa que o contribuinte deixou de solicitar à Sefaz a autorização de notas fiscais (NFC-e), acarretando redução do montante do ICMS devido.
Todos os elementos levantados pela Secretaria de Fazenda, indicam o uso de software nos pontos de vendas. Portanto possuem mecanismo para filtrar quais as notas deverão ou não ser transmitidas e fazer a manipulação do faturamento, que é apresentado para Sefaz. “Nesse momento ainda não é possível atestar que isto esteja sendo utilizado por mais empresas, mais é muito sugestivo o fato de usar software comercial muito conhecido”, explicou Rafael Veira, da Superintendência de Controle e Monitoramento da Sefaz (Sucom), que comandou a operação.
"Neste primeiro momento foi levado ao conhecimento da empresa, a relação de todos os documentos, que a gente apurou, como não transmitidos a Sefaz, e concedemos para ela, dentro da política da Secretaria de Fazenda, a possibilidade da regularização em um período muito curto, de fazer a transmissão destes documentos, a apuração do imposto devido e o recolhimento. No caso da empresa não reconhecer os fatos levantados, serão aplicadas multas e penalidades, pela não transmissão destes documentos e sonegação”, disse também Rafael Vieira.
Assessoria

A Sefaz espera que a Operação Contingência I estimule os contribuintes irregulares a promoverem a autorregularização, por meio da solicitação de autorização dos documentos fiscais emitidos em contingência, da retificação das EFDs e recolhimento dos tributos que vierem a serem apurados.
Programa Nota MT
Essa não é a primeira ação fiscal que a Sefaz/MT realiza com base em reclamações realizadas por consumidores através do Programa Nota MT. Em dezembro de 2019, a Superintendência de Fiscalização deflagrou Operação Máquina Fantasma, que tinha como alvo 300 estabelecimentos alvos de denúncias por não emissão de documentos fiscais. Os resultados foram extremamente positivos, com incremento no montante de tributos recolhidos e redução das reclamações.
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Comentários (2)
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dura lex sed lex | Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 19h2700
Engraçado, nunca me negaram nota em nenhum supermercado. No entanto, nas padarias não posso dizer o mesmo. É correto a ação da SEFAZ, mas deveriam também verificar os que transitam com mercadorias em seus carros e certamente não possuem notas fiscais. Afinal, eu despacharia pela transportadora, logo, teria que pagar imposto. Os correios também possibilitam o pagamento de impostos quando mercadorias são despachadas por ele. Acredito que o justo é TODOS OS SETORES.....inclusive nós, as pessoas físicas que não andamos em acordo com a lei.
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Mariana | Terça-Feira, 01 de Dezembro de 2020, 14h0860
Qual é essa rede de supermercados?
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