Executivo
Quinta-Feira, 26 de Novembro de 2020, 16h:54 | Atualizado: 27/11/2020, 13h:47
Municípios vão assumir alunos até 5ª ano e reordenamento vai fechar 19 escolas
Andhressa Barboza
Rodinei Crescêncio

Secretário estadual de Educação, Alan Porto, esteve no na tarde de hoje e refutou fake news sobre fechamento 300 escolas por parte do Governo
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai repassar ao municípios o atendimento dos anos iniciais do ensino fundamental e a transição já começa no próximo ano. A previsão é que até 2027 os alunos do 2º ao 5º ano sejam remanejados para instituições mantidas pelos municípios.
Em entrevista ao , o titular da pasta Alan Porto ainda explicou como vai ocorrer a reordenação promovida pela Seduc que prevê o fechamento de 19 escolas que não teriam condições para atender aos alunos e professores. Entre elas, a Escola Estadual Hernandy Baracat de Arruda, em Várzea Grande, cujo aluguel do prédio custa R$ 14 mil por mês, segundo o secretário, não possui estrutura adequada para atender aos mais de 900 alunos.
“Não estamos pensando em economizar com a educação, não é disso que se trata a reordenação. O que queremos é melhorar o ensino para atender a uma situação preocupante que é o fato de que 1,5 milhão de pessoas com mais de 14 anos não terem educação básica completa”, alerta Porto.
Ele garante que não serão reduzidas as vagas para o Ensino para Jovens e Adultos, porém admite que algumas unidades serão desativadas por contarem com espaços ociosos. “Estive em Sorriso, só para citar um exemplo, e encontrei uma unidade onde havia poucos alunos nas salas e o que vamos fazer e remanejar esses alunos para que o prédio possa comportar outras turmas”, explica.
Já sobre a mudança prevista para começar já em 2021, o decreto 723/20, publicado nesta quarta (25), traz um cronograma onde prevê que o atendimento aos anos iniciais do ensino fundamental, feito pela hoje rede pública estadual de ensino, seja gradativamente reduzido a partir de 2021.
“Nesse assunto é preciso deixar claro que os municípios que demonstrarem não ter condições econômicas para arcarem com a demanda, o estado vai continuar oferecendo, mas serão exceções, pois estamos dando cumprimento ao que a Constituição manda”.
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Comentários (9)
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Pedro Dtz | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 20h0360
Incrível a delinquência intelectual de alguns comentaristas aí abaixo. Os profissionais da educação, em regra, cumprem com louvor sua honrosa missão. O que estamos vendo é um projeto em curso para ocasionar o desmonte da educação. Não há prioridade para formar cidadão crítico; quando muito, o interesse é criar operários, que vão acatar baixos salários e pouco ou nenhum direito trabalhista. Em resumo, é o empresário preparando a nova fornada de empregados, mal remunerados e sem condições de reclamar. Se a população não abrir os olhos, e se a categoria não se mobilizar de imediato, haverá perdas irreparáveis para as próximas gerações.
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Citizenship | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 13h4140
“Nesse assunto é preciso deixar claro que os municípios que demonstrarem não ter condições econômicas para arcarem com a demanda, o estado vai continuar oferecendo, mas serão exceções, pois estamos dando cumprimento ao que a Constituição manda”. 1) Onde a Constituição exime os governos estaduais de ofertarem educação? 2) Se a CF quer que a educação seja exclusivamente dos municípios, então, por que os Estados fornecem esse serviço desde 1988? Desobedeceram a Constituição 32 anos? 3) Vai continuar desobedecendo a Constituição nos municípios "sem condições econômicas"? Obviamente, a argumentação apresentada pelo entrevistado incorre em uma série de equívocos quanto à legislação educacional brasileira e não responde aos problemas concretos que esse tipo de decisão produz. É bom que a imprensa busque informações sobre a legislação educacional e monitore as decisões que serão implementadas. Também é bom que o Ministério Público atue para evitar decisões irreversíveis contrárias aos cidadãos e à própria Constituição Federal de 1988
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Cristiane | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 13h2380
Indignada! Sou economista formada com muito orgulho na nossa UFMT, nunca vi uma pessoa com tanto excremento verbal como esse senhor Mario. Vai na contramão do desenvolvimento, da qualidade de vida, da inovação, de tudo que é gerado pela nossa comunidade escolar, pela inteiração entre os estudantes, pela diversidade de opiniões que ocorrem na esfera escolar, pela dialética, enfim vai contra ao estímulo da construção do conhecimento, vai desmotivando nossos professores que merecem todo o respeito do mundo. O governo deve é melhorar a estrutura das escolas, colocar laboratórios, estruturar bibliotecas. Enfim quem diz que não precisa de escolas é porque quer um povo escravizado, sem conhecimento, mão - de- obra barata e sem condições de entender o espaço em que vive e de fácil dominação. Socorro para o mundo que eu quero descer!!!!!
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Chico Bento | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 10h12320
Concordo com Mário Apoitia. A maioria dos professores de Mato Grosso não gosta de trabalhar. Outra parte não tem qualificação, nem preparo, nem conhecimento para lecionar conforme necessidade dos alunos. Tem professor que não sabe discernir o mais, do más e do mas. Mas são bons para reclamar privilégios, por que seus direitos sempre foram atendidos.
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alaercio AL | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 09h0427
a seduc trocou "seis" por "meia dúzia"... ou estou errado ??
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Professor | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 07h48161
Com certeza este Maria Apoitia nunca pisou os pés numa escola pra fazer um comentário desses e ainda se diz economista, essa é boa.
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Orlandir Cavalcante | Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 00h53191
Meu Deus! serão terceirizados que comentam essas reportagens do governo? kkk O economista Mario Apoitia recomendando fechar escolas. Soa muito estranho! Ele se diz economista e afirma que o mundo mudou com a pandemia e que agora todos tem internet e não precisa de professor. Bom, economista por EAD? deve ter se formado assim. E se é economista deveria saber que esse delírio é de uma mente insana e descontextualizada com a realidade o povo brasileiro. Oh seu economista! Você não sabe que menos de dez por cento dos alunos estao estudando On Line no Brasil inteiro? Voce como bom economista deveria saber que o grau de satisfação com as aulas on line por parte de educadores, pais e os alunos é baixíssimo! Somente um tosco para propor fechar escolas e que de agora em diante as aulas on line supre a demanda! Quer saber, acho que esse economista tem que se tratar, pegou a doença bovina do bolsonarismo e faz malabarismos intelectuais para atacar professores, jornalistas e pessoas que fazem os outros pensarem como inclusive a classe artistica
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Robson José | Quinta-Feira, 26 de Novembro de 2020, 17h44301
Eu só diria para esse secretária antes de falar da Educação de Jovens e Adultos, procurar saber o que é a EJA, estudar sobre o assunto, saber como se trabalha com a EJA, e não sair fazendo aventuras a mando do governador que já demonstrou não ter nenhum compromisso com a educação de Mato Grosso. Sair fechando as escolas de EJA é mais um ato de exclusão desse governo, governo esse alinhado com a ditadura Bolsonaro. Agente quando não entende de alguma coisa, principalmente de educação, que é coisa séria, temos que procurar aprender com as pessoas entendidas do assunto. Educação não é uma aventura. Assim como vejo o comentário abaixo, educação não é para alguns economistas de péssima formação. Mario Apoitia, seu filho não deve precisar de professor, e você pelo que vejo deve ter sido formado em uma faculdade bem ruim, de péssima qualidade, ou você realmente era péssimo aluno, por não aprender cidadania e valorizar quem trabalha na educação para fazer esse tipo de comentário.
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Mario Apoitia | Quinta-Feira, 26 de Novembro de 2020, 17h11957
Excelente. Professores estão sem trabalhar com desculpa de coronavirus. Alunos estão usando internet. Como economista recomendo fechar muito mais escolas e demitir esses professores que só fazem greve e pedem RGA. Coronavirus mudou o mundo. Escola não é necessário.
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