Executivo
Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 15h:10 | Atualizado: 26/01/2021, 07h:29
Derrubar o veto é desgaste desnecessário, diz Mauro Carvalho sobre a base aliada
Jacques Gosch
Rodinei Crescêncio

Mauro Carvalho, ao lado do presidente da AL Eduardo Botelho, aposta no diálogo com base
Enquanto o governador Mauro Mendes (DEM) se diz tranquilo sobre a possível derrubada, pela Assembleia, do veto ao fim do confisco de 14% a aposentados e pensionistas que recebem até R$ 6,1 mil, o chefe da Casa Civil Mauro Carvalho já se movimenta nos bastidores convencer os deputados estaduais da base aliada a manter a decisão do Executivo.
A Lei Complementar 362020 foi aprovada por unanimidade pela Assembleia. No entanto, Mauro vetou e já avisou que pretende ingressar com ação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e até mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF) caso o veto seja derrubado pelos 22 deputado que votaram favoráveis, sendo a maioria da base aliada.
“Com certeza, vamos conversar com todos os deputados da base para manter esse veto em função da inconstitucionalidade da lei. A lei tem vício de iniciativa, tem recomendação do Ministério Público para o veto, tem recomendação da Procuradoria Geral do Estado para o veto. Então, derrubar esse veto, é um desgaste desnecessário que nós sabemos que vai acabar sendo judicializado”, disse Mauro Carvalho ao .
“Então, derrubar esse veto, é um desgaste desnecessário que nós sabemos que vai acabar sendo judicializado”
Secretário Civil Mauro CarvalhoMauro Carvalho também afirmou que o Executivo busca uma “solução política” para o impasse. Segundo ele, o governo enviou à Assembleia duas propostas para aliviar a situação financeira dos inativos que não forma aceitas pelos deputados, mas continua pronto para dialogar.
“Nós temos que encontrar junto com a Assembleia uma maneira de solucionar o problema. É uma discussão que temos que fazer. Mandamos duas propostas que traziam efeito no bolso dos aposentados e pensionistas e não foram aceitas. Precisamos avançar no diálogo”, completou.
A Assembleia retorna do recesso em 1º de fevereiro. Nesta data, acontece a posse da nova Mesa Diretora que continuará sob a presidência de Eduardo Botelho (DEM). A partir do dia 02, serão retomadas as sessões, quando o veto poderá entrar em pauta.
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Comentários (4)
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Carlos | Terça-Feira, 26 de Janeiro de 2021, 07h2010
Senhor Jesus dai-nos força para poder seguir em frente e sê tu a nossa justiça!
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Zeca | Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 18h5590
Derrubar o veto é justiça pura e simples com os aposentados. porque não cobram o calote dos grandes devedores da previdência e do Agronegócio que esta acabando até com o nosso Pantanal.
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Silas | Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 18h3170
Continue assim MM. 2022 vem aí e não tenha dúvida, funcionalismo público do executivo decide eleições no Estado! Você tá indo pelo mesmo caminho do Pedrinho Malvadeza. Viu o que aconteceu nas eleições pra senado? Então aguarde, a nossa vingança será nas URNAS!!!!!!
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maria | Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 16h0680
tem que derrubar mesmo, e descontar do agro negocio.... ganham bilhoes por anos e o governo não tem outra alternativa? ta bom...
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