Executivo
Terça-Feira, 19 de Janeiro de 2021, 15h:50 | Atualizado: 20/01/2021, 14h:26
Emanuel quer vacinação obrigatória e não teme entrar na "lista dos comunistas" leia
Jacques Gosch
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) se posicionou favorável a obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19). No entanto, é contra imposição de restrições contra quem optar pela não imunização e, por isso, não teme entrar na “lista dos comunistas” elaborada pelos antivacinas.
Luiz Alves

Prefeito Emanuel Pinheiro, durante a apresentação do Plano Vacina Cuiabá, defendeu obrigatoriedade da imunização, sem imposição de sanções a ninguém
“A vacina deve ser obrigatória, não institucionalizada, mas obrigatória moral, humanitária, de saúde coletiva. Vivemos uma pandemia que está assolando a humanidade. Então, todos devem cuidar de si e assim, de quem mais ama”, declarou Emanuel ao lançar o Plano Vacina Cuiabá, nessa segunda (18).
Apesar de defender a vacinação obrigatória, Emanuel se diz contrário as restrições propostas pelo presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) em projeto de Lei. Pelo texto já em tramitação, quem não se vacinar, entre outras sanções, fica proibido de acessar sala de aula, transportes públicos e diversos serviços prestados pelo Estado. Já o deputado estadual Sílvio Fávero (PSL) apresentou projeto de lei para proibir a proibir a obrigatoriedade no Estado.
“O mais importante é conscientizar. Não precisa tratar a população como se fossem desorientados, como se fossem capazes de seguir regras ou normas. Não é salutar, é polêmico. Não entro na lista dos comunistas. Defendo vacinação obrigatória sem privar liberdade, sem afetar direitos elementares. O projeto do Botelho tem objetivo nobre, mas precisa ser melhor discutido, aperfeiçoado. Conscientizar é mais eficiente que enfiar as coisas goela abaixo”, completou.
“Conscientizar é mais eficiente que enfiar as coisas goela abaixo”
Prefeito Emanuel PinheiroSobre a possível punição para servidores públicos que recusarem a vacinação, Emanuel disse que ainda não há nada concreto. Segundo ele, existe um debate na Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a necessidade de normativa sobre o tema.
“Mas certamente, o servidor que recusar a vacina será tirado da linha de frente. Afinal, estará atendendo o público sob a tutela da Prefeitura Municipal. Não aconteceu nenhum caso. Pelo contrário, o que existe é ansiedade pela imunização”, concluiu.
Emanuel também pede que a população continue com as medidas de prevenção a Covid-19. Cita o distanciamento social, uso de máscara facial e de álcool em gel cotidianamente.
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Comentários (1)
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Carlos Roberto Pinheiro | Quarta-Feira, 20 de Janeiro de 2021, 14h5200
Eis que surge comunista de paletó viajando na maionese, está se achando Emanuel dinheiro acha que o povo de Cuiabá é bobó cheira cheira.
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