Executivo
Quinta-Feira, 04 de Fevereiro de 2010, 22h:09 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:25
Maggi "derrapa" no discurso verde
A menos de dois meses de deixar o comando do governo do Estado, Blairo Maggi (PR) sai arranhado na área ambiental. Após passar anos tentando deixar de ser o vilão do meio ambiente, o gestor deu a entender, nesta quinta (4), durante lançamento do novo parque gráfico do Grupo Gazeta de Comunicação, que se forem levados em conta todas as normas ambientais, não se pode construir mais nada. O governador se referiu ao fato do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) ter questionado a dispensa do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a duplicação da MT-251.
O republicano explicou que o órgão federal tem competência para falar só sobre a zona-tampão, o equivamente a até 10 quilômetros do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Ele garante que a duplicação não vai passar disso. Quanto ao fato de o instituto apontar que as obras não podem recomeçar sem licenciamento porque existem no trajeto da MT-251 unidades de conservação, inclusive estaduais, Maggi voltou a afirmar que o órgão federal tem competência apenas para atuar no âmbito federal.
Para ele, nao é problema do governo a decisão do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) de dispensar o EIA/Rima. Ele demonstrou irritação quando informado de que a falta do estudo ainda é considerado um problema para o instituto. “Desse jeito não será possível construir mais nenhum prédio em Cuiabá”.
Apesar de descontraído, Maggi resolveu ser cauteloso ao falar de outras áreas. Uma delas foi o balanço de seu governo. Ele comentou que é cedo para fazer uma análise, mas que a fará na hora certa. O chefe do Executivo adianta que não se arrepende de nada do que não fez. Ele acredita que vai deixar o governo com a sensação de dever cumprido. "Fiz o que foi possível”, ponderou. “Claro que ainda falta muita coisa a ser feita. Mas não deu para fazer mais”, avaliou. Perguntado sobre os conselhos que vem dando ao vice Silval Barbosa sobre em relação à administração estadual, Maggi foi direto. “Dou apenas um conselho: não tire o olho do governo”.
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Comentários (3)
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Éber José de Oliveira | Sexta-Feira, 05 de Fevereiro de 2010, 10h2000
Apesar de snão ser eleitor do atual Governador, e nem de votar no seu indicado, eu concorso com ele quando afirma que se for fazer as vontades de ONGs e ambientalistas, não se faz mais nada. Qurem parar obras, fazer bagunça, proibir obras necessárias. Geralmente o pessoal que se mete nisso ainda vive naquela velha ideologoa do Paz e amor, do naturalismo, etc. Já passou da hora de dar um breca nesse discurso policitamente correto de ambientalismo "exagerado", onde tudo é proibido, onde meia dúzia de descendentes de indios (que já são brancos faz é tempo) ficam sendo usados pra segurar enormes áreas improdutivas. Não prego a destruição do meio ambiente, mas sim o desenvolvimento em todos os sentidos, e aí, algum sacrifício tem que ser feito, não há como assobiar e chupar cana ao mesmo tempo.
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Fabio Paceco | Sexta-Feira, 05 de Fevereiro de 2010, 10h1300
Sou contra o desmatamento de areas grandes, porem na duplicação da rodovia sao nao mais do que 35 metros de largura por alguns kilometros nao vejo como isso possa ACABAR com o MEIO ANBIENTE isto na minha opnião é um despropósito, existe muito interesse politico nesse assunto, penso q haja outras urgencias ambientais q mereção a atençao e nao esta picuinha.
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Pedro Paulo | Sexta-Feira, 05 de Fevereiro de 2010, 07h1200
Esse sim foi chamado de Motossera de Ouro. Esse apelido não vai apagar nunca da memoria do eleitor, espera esta eleição para o Maggi ver o que vai acontecer. Cade a Educação, Saúde, Segurança e Assistencia Social, eel governou para meia duzia de empresario e familia dele.
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