Executivo
Terça-Feira, 29 de Dezembro de 2009, 14h:47 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Secretário bate-cabeça para nomear adjunto
Treze dias depois de assumir a pasta da Saúde de Cuiabá, o médico Maurélio Ribeiro, filho do conselheiro aposentado do TCE e presidente regional do DEM Oscar Ribeiro, não definiu ainda o adjunto. Em entrevista ao RDNews neste domingo, o secretário argumentou que anunciará oficialmente o seu principal auxiliar no decorrer desta semana. Ele fez algumas sondagens e, segundo Maurélio, todos a quem procurou se mostraram disposto à contribuir.
"Estou sendo bastante criterioso. Quero na equipe um médico que possa ter disponibilidade para atender as necessidades que o cargo impõe e disposto a mais retribuir do que receber, já que o salário é baixo". O subsídio de um adjunto não chega a R$ 4 mil. Maurélio admite que a questão salarial é um dos obstáculos no serviço público, já que médicos no geral ganham mais de R$ 15 mil na iniciativa privada. Já secretário ganha mais de R$ 9 mil.
Maurélio é o sétimo secretário de Saúde do prefeito Wilson Santos, que tomou posse em janeiro de 2005. Nestes últimos cinco anos já passaram pela pasta Aray da Fonseca, Eugênia de Carvalho, Elias Nogueira, Olete Ventura Guilherme Maluf, Luiz Soares e, agora, Maurélio Ribeiro. Ele conduzirá um orçamento de R$ 275 milhões, ante R$ 270,5 milhões do exercício deste ano. O novo secretário enfatiza que, primeiro, procurou nomear pessoas para conduzir as policlínicas, a atenção básica e a Central de Regulação. Escolheu como superintendente do Hospital e Pronto-Socorro Municipal o médico Jair Marra, que já exerceu o mesmo cargo no início da gestão Wilson. Marra já atua no HPSMC há mais de 20 anos e também no Hospital Júlio Muller, ligado à Unic.
Perguntado se a saúde pública em Cuiabá vive situação de caos, principalmente após a reviravolta com a greve dos médicos do SUS que paralisaram as atividades por 75 dias, Maurélio Ribeiro disse que não. Segundo ele, as dificuldades no setor ocorre em todo país. "O grande problema é a falta de recursos diante de uma demanda cara e cada vez maior. Surgem novos avanços tecnológicos, mas acabam esquecendo de combinar sobre quem vai pagar a conta". Segundo ele, "a saúde pública hoje precisa de um aperto aqui, outro ali".
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Comentários (2)
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celso carvalho | Quarta-Feira, 30 de Dezembro de 2009, 18h0251
No meu ponto de vista,o secretario de saúde não diz o porque veio,teve tempo suficiente para aparar as dificuldades,sendo que o PSMC está na UTI,precisamos de retorno urgente,tem pessoas morrendo lá,secretário menos demagogia e mais atitude,OBRIGADO
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Ricardo Moreira | Quarta-Feira, 30 de Dezembro de 2009, 14h4750
Pra variar só existe médico na saúde né Maurélio e Wilson Santos, é só corporativismo, por isso que acho que o caos na sáude vai continuar pois piorar é impossível. Fizeram tudo pra tirar o Luiz Soares, que era um bom administrador. O que médico entende de administração pública? Se mal sabe disgnosticar uma doença pois hoje tudo é virose, não cumprem carga horária de trabalho e muito menos entendem sobre a humanização do SUS. Como dizia Rui Barbosa " cada símio na sua respectiva ramificação arbórea ou seja cada macaco no seu galho. Administração é pra administrador, economista, contador e outros afins, médico tem que ir pro atendimento, foi pra isso que se formou. GUENTA MEU POVO CUIABANO.
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