![]() Quarta-Feira, 18 de Novembro de 2009, 09h21 MEIO AMBIENTE Na lista dos "mais poderosos", Maggi vai a Copenhague Após figurar na 62ª posição numa relação com 67 nomes de pessoas mais poderosas do mundo, segundo um ranking preparado pela revista americana "Forbes", o governador Blairo Maggi, acionista do Grupo Amaggi, que congrega um conglomerado de empresas, reforça o discurso de que "proteje o meio ambiente" e defende projetos, como do Fogo Zero e Bolsa Floresta. A ideia é incluir plantio de 1 bilhão de árvores e a captação de bilhões de dólares em compensações pelo desmatamento evitado. Tratam-se de projetos ambientais que já são discutidos pelos governos da Amazônia Legal. Eles querem impressionar e conquistar a simpatia da comunidade internacional e, ao mesmo tempo, atender a demandas internas por mais empregos e desenvolvimento. Após quase dois anos de discussões, os governadores da região (Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Acre, Amazonas, Amapá, Tocantins e Maranhão) estão de malas prontas para levar essas intenções à conferência mundial do clima em Copenhague, em dezembro. Maggi vai estar por lá. Ele lançou um plano que estabelece até 2020 uma meta de redução de desmatamento 25%, maior do que a prevista pelo Ministério do Meio Ambiente no Plano Nacional de Mudanças Climáticas para o período. O Ministério propõe uma queda gradual de 80% em relação à média dos últimos anos. O problema é que, para cumprir essa meta, depende da inclusão da compensação financeira no acordo. Maggi está na lista dos mais poderosas que é encabeçada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seguido pelos presidente da China, Hu Jintao, e pelo premiê e ex-presidente russo Vladimir Putin. Segundo a Forbes, a compilação da lista tentou responder a questões como que influência as pessoas têm sobre outras, o controle que elas têm de grandes recursos financeiros e o poder que elas têm em múltiplas esferas. O presidente Lula está em 33º. No caso de Maggi, destaca que ele "ajudou a fazer da soja o principal produto de exportação brasileiro, mas que foi acusado de desmatar a floresta amazônica", vindo a receber até o prêmio "Motosserra de Ouro", da ONG Greenpeace, em 2005. Apesar disso, a revista observa que Maggi mudou sua imagem com os ambientalistas ao conseguir reduzir dramaticamente o desmatamento no Estado e ao defender uma compensação financeira para que os agricultores não desmatem a floresta. -------------------------------------------------------------------------------- |
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