![]() Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2007, 07h23 BASTIDORES Grupo político do prefeito Santos se esfacela O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, pré-candidato à reeleição, não possui um grupo político e, mesmo assim, sonha em chegar ao governo do Estado em 2010. Esse é o comentário que mais se ouve nos bastidores. Muitos aliados que foram fundamentais na dramática eleição do tucano no segundo turno de 2004 estão distanciados e agora a tendência é de estar em outros palanques.
Outros velhos companheiros do "galinho", como Santos era chamado na época de deputado, também pularam do barco, como o ex-deputado e ex-secretário de Trânsito e Transportes Urbanos, Emanuel Pinheiro, o primeiro a articular a vinda do PDT para aliança com Santos. Depois que deixou o staff para tentar, sem êxito, uma candidatura de deputado, Emanuel se afastou do Palácio Alencastro. O mesmo ocorreu com o deputado federal Eliene Lima (PP), com os estaduais José Riva (PP) e Humberto Bosaipo (DEM), que também apoiaram o tucano em 2004, além de ex-secretários, como João Valente, que deixou a pasta da Educação na bronca com o prefeito. Personalidades influentes, como o médico Eduardo Delamônica e a articulista e economista Adriana Vandoni, começam a se distanciar de Wilson Santos. O ex-senador Antero Paes de Barros, embora seja do mesmo partido do prefeito (PSDB), segue o mesmo caminho. Antero ficou contrariado com a manobra de Santos, que acabou levando a executiva estadual da legenda tucaa a revogar a sua resolução que vetada aliança com o PT e com o PR para o pleito do próximo ano. O prefeito preservou, por outro lado, alguns do grupo do ex-governador Dante de Oliveira, como os deputados Carlos Avalone (estadual) e Thelma de Oliveira (federal), o ex-deputado e atual secretário municipal de Educação, Carlos Carlão do Nascimento, além de Guilheme Muller, que conduz a pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão. Também "grudou" no empresário Oscar Soares Martins, que foi o financeiro de sua campanha e que hoje comanda a pasta de Trânsito e Transportes Urbanos. Na Câmara Municipal, Santos conta com apoio da maioria dos 19 vereadores, mas não tem uma base sólida e um porta-voz com o qual se identifica. Essa interlocução não acontece nem mesmo com o seu líder, vereador Edivá Alves, que bate-cabeça para contornar as constantes crises provocadas mais pelas declarações polêmicas do gestor tucano. |
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