![]() Terça-Feira, 29 de Abril de 2008, 17h21 SAÚDE PÚBLICA Vigilância Sanitária "lacra" setores da Santa Casa
O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, Luís Felipe Sabóia, disse que a interdição da lavanderia e do centro de esterilização do hospital, feita pela Vigilância Sanitária nesta terça (29), é uma "perseguição" da administração Wilson Santos. Segundo ele, a "bronca" da secretaria de Saúde do município, sob o comando de Luiz Soares, se dá em razão da cobrança que ele (Sabóia) vem fazendo à pasta. "Até hoje não recebemos o repasse de R$ 1,7 milhão referente a dezembro do ano passado, além de recursos para a manutenção da UTI", explica o diretor. Por causa disso, ele diz que a atual gestão tomou uma atitude arbitrária. "Não tenho dúvidas de que isso é uma represália", argumenta ao insinuar que a secretaria esteja querendo "dar o troco". "Essa interdição é injustificável. Nunca pensei que essa casa fosse receber tanto revés", confessa. O diretor-presidente enfatiza que o hospital é de extrema importância para a população cuiabana, pois atende principalmente a classe baixa do município e, por isso, 96% dos atendimentos são feitos pelo SUS. Repasse Segundo informação de bastidores, há uma rixa antiga entre Sabóia e o secretário Soares, em razão da Santa Casa encabeçar o movimento que cobra o pagamento do repasse vindo do Ministério da Saúde e pago via secretaria municipal de Saúde. Este mês, por exemplo, o repasse já está atrasado. O montante deveria ter sido creditado até o dia 3 de cada mês, porém até agora não foi depositado às unidades. Por causa disso, a diretoria dos hospitais Santa Helena, Hospital Geral e da própria Santa Casa vão se reunir nesta quarta (30), para discutir o problema e protestar contra o atraso do repasse, bem como o descaso pelo qual passa a saúde pública da Capital. (Pollyana Araújo e Simone Alves) |
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