![]() Terça-Feira, 17 de Junho de 2008, 09h33 CUIABÁ Câmara mal começa e já suspende a sessão A sessão ordinária da Câmara de Cuiabá desta terça (17) mal começou, às 9h, e já foi suspensa por falta de quórum, ou seja, pela ausência de vários parlamentares em plenário. O fato se tornou uma rotina no parlamento cuiabano. Praticamente todas as sessões são suspensas por alguns minutos. O curioso é que a suspensão deveria ser de 15 minutos, mas normalmente demora ao menos meia-hora para retornar. O Legislativo da Capital realiza duas sessões semanais, às terças e quintas. Fora esses 2 dias, os 19 vereadores não têm obrigação de comparecer à Câmara. Cada um recebe um salário de R$ 7,5 mil, além de uma série de privilégios. (Pollyana Araújo) Os atuais 19 vereadores:
(Às 9h42) - Sessão retorna após 40 minutos de suspensão A sessão retornou após mais de 40 minutos de suspensão, com a leitura da ata feita pelo primeiro-secretário da Câmara, vereador Luiz Poção (PP). (Às 10h19) - Lúdio apresenta requerimento e cobra prefeito O vereador Lúdio Cabral (PT) apresentou um requerimento nesta terça com vistas a cobrar do prefeito Wilson Santos (PSDB) documentações referentes ao programa QualiSUS. Segundo o petista, o governo federal liberou R$ 8,8 milhões ao programa. Esse recurso deve ser destinado à reforma das policlínicas do Verdão, Planalto e Coxipó. Também deve ser usado em obras para melhoria do atendimento do Pronto Socorro de Cuiabá. (Às 10h45) - Sindicalista repudia portaria criada por Soares A representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumc), Maria Ângela Conceição, foi à Câmara nesta terça (17) para manifestar repúdio à Portaria 021/2008 criada pelo secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares. Maria Ângela considera absurdas as exigências previstas na portaria que vetam o direito dos servidores de receberem o prêmio Saúde. Nesse caso, aquele que pegar licença médica, licença maternidade e atestado de óbito em família para justificar o motivo da falta não terá direito ao benefício que equivale a 60% do salário de cada trabalhador. Além disso, ainda retira o "prêmio" daqueles que aderirem às eventuais greves do setor. "Na verdade essa portaria é uma verdadeira coersão aos servidores. Há profissionais doentes que estão cuidando de outros doentes, pois não temos o direito de apresentar um atestado médico". A sindicalista avalia que quem deve julgar greves não é o Executivo, pois existem outras instâncias para cuidar desses casos. O vereador Mário Lúcio (PMDB) aproveita o momento e diz que o prefeito Wilson Santos (PSDB) errou na escolha do secretário Luiz Soares. "Acho que foi uma infeliz escolha do prefeito ao escolher o Luiz Soares". (Pollyana Araújo) |
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