Legislativo
Segunda-Feira, 30 de Novembro de 2020, 10h:49 | Atualizado: 30/11/2020, 11h:10
Após vitória de Emanuel, vereadores reeleitos se articulam pela Mesa Diretora
Andhressa Barboza
Pouco após cravar a vitória de Emanuel Pinheiro (MDB), reeleito prefeito da Capital, os vereadores que o apoiaram se articulam para a eleição da Mesa Diretora. Ao menos dois já se colocam à disposição do grupo e anunciam abertamente a pretensão de chegar à presidência. Marcrean Santos (PP) e Renivaldo Nascimento (PSDB) foram os primeiros a levantar a mão quando o assunto surgiu, ainda no domingo (30).
“Claro que eu tenho a pretensão de ser presidente da Mesa, agora isso é pretensão, mas vai ter que ter negociação entre os pares para a gente chegar a uma situação comum e, aí sim, termos uma composição”, conta o tucano que também é cogitado para ser líder do prefeito no Legislativo. Ele falou com o durante a comemoração do resultado das urnas na Praça 8 de Abril.
Renivaldo ainda avalia que foi uma eleição muito difícil e que deve haver mudança no modo de fazer política daqui em diante. “Realmente os políticos tem que repensar muito mais o que aconteceu para um futuro próximo. A população deu seu recado. Tivemos várias situações de fakenews”.
Rodinei Crescêncio/Montagem

Os vereadores reeleitos Marcrean Santos e Renivaldo Nascimento, que já se articulam pela Mesa Diretora, que será escolhida em 1º de janeiro
No mesmo sentido, Marcrean considera que a vitória do prefeito foi uma espécie de “justiça” da população, mas que diante do cenário de vitória, quer concorrer à Presidência e o que grupo deve decidir o melhor nome. “Agora vamos aguardar e reunir os vereadores do arco de aliança e discutir a Mesa Diretora. Vamos reunir todos e aquele que tiver a melhor condição, não tenho dúvida, que será presidente”.
O grupo deve disputar a Mesa contra Diego Guimarães (CD) que já anunciou entrar na disputa. Ele foi aliado de Abílio Júnior (Pode) e Felipe Wellaton (CD) na oposição a Emanuel e, nesta eleição, foi o mais votado, com 4.179 votos.
A derrota de Abílio foi vista como um alívio pelos vereadores. Renivaldo acredita que o projeto que levou o adversário ao segundo turno teria começado muito tempo antes. Para ele, Abílio representa um grupo que estaria de olho nas eleições para o governo do estado em 2022.
“Tudo isso tem jogo, a verdade é essa, tem jogo para o Governo de Mato Grosso em dois anos. Esse jogo começou há três anos dentro da Câmara de Cuiabá e eu tenho falado isso. Principalmente, quando a Câmara criou a CPI do Paletó, ali eu falei da incompetência daquela Casa de Leis para investigar. A intenção não era investigar, era tumultuar. O intuito era desgastar o prefeito, mas a população entendeu que o outro candidato era muito pior, despreparado. Não pode ser prefeito, não tem mínima condição de ser prefeito de Cuiabá”.
Ex-vereadores
Apesar de ter sido campeão de votos na eleição anterior, Toninho de Souza (PSDB) não conseguiu ser reeleito e também deve ficar de fora da gestão de Emanuel. Segundo apurou o , ainda teriam ficado máculas na relação dele com o grupo do emedebista, desde que o vereador foi favorável à CPI que investigou Emanuel.
Já Misael Galvão (PTB), presidente da Câmara que não foi reeleito, deve ocupar algum espaço junto à gestão. Isso porque, além da lealdade ao gestor, ele teria boa inserção entre populares e pode ser aproveitado. Mas, para Renivaldo, o caminho não estaria muito aberto para os dois que perdem os cargos no Legislativo a partir de 1º de janeiro.
“Ninguém tem, necessariamente, a obrigação de colocar (Toninho e Misael) na gestão. Se tiver um perfil para aquele trabalho, nada contra, são pessoas competentes. Agora, por que perdeu tem que ser colocado em algum lugar? Eles têm a profissão deles e até porque vereador não é profissão, é missão e pode aguardar uma nova eleição e cumprir sua missão”.
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Comentários (1)
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deovaldo | Segunda-Feira, 30 de Novembro de 2020, 15h0811
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