Legislativo
Quinta-Feira, 29 de Outubro de 2020, 16h:38 | Atualizado: 29/10/2020, 17h:02
Deputado decidirá sobre destinar emenda para programa de Mauro, afirma Botelho
Andhressa Barboza
Tchélo Figueiredo Secom-MT

Deputado e presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), em lançamento do Mais MT; ele explica que parlamentares não vão abrir mão de emendas
Enquanto muitos estados estão em alerta quanto à economia em 2021 devido à crise pela pandemia de Covid-19, o governador Mauro Mendes (DEM) está confiante e aproveitou para lançar um programa que promete investir R$ 9,5 bilhões em obras em todo o Estado, é o Mais MT. Os recursos para a empreitada devem sair, segundo Mauro, de convênios com o governo federal, financiamentos e emendas parlamentares.
Mas ele terá que convencer os membros da Assembleia a direcionar suas emendas para projetos do governo e, para isso, a vai precisar garantir uma boa relação entre o Executivo e Legislativo que teve altos e baixos durante este ano. A proposta para o Mais MT é que a cada R$ 1 real em emenda parlamentar, o estado coloque o mesmo valor em recursos.
“Vamos poder direcionar para algum dos projetos que o governo já tem. Se o parlamentar quiser, ele pode aderir.”
Deputado Eduardo Botelho (DEM)A ideia ainda vai ser trabalhada, mas o presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) já alertou que a adesão vai depender de cada deputado. Deixa claro que “não é abrir mão” e que os parlamentares poderão fazer “parcerias”.
“Vamos poder direcionar para algum dos projetos que o governo já tem. Se o parlamentar quiser, ele pode aderir. Ele destina ao projeto, o parlamentar não vai abrir mão, isso é possível e está em discussão. Os que entenderem que pode aderir, ele adere”, disse Botelho durante evento de lançamento do projeto.
Recursos
O Mais MT prevê que a administração vai garantir orçamento suficiente e estrutura necessária para que os 12 eixos estruturantes do projeto sejam cumpridos até 2022, último ano de mandato de Mauro.
O Estado estima arcar com 63% do total de gastos estimados do programa e “37% ficará a cargo de convênios com o governo federal e emendas parlamentares, R$ 700 milhões, e o restante são financiamentos, alguns já contraímos como o Finisa e está com contrato assinado de R$ 550 milhões, e outro já dentro do Banco do Brasil, de R$ 400 milhões”, disse o governador.
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