O líder do governo na Assembleia Legislativa, Mauro Savi, afirmou que a ala que resiste ao nome de Silval Barbosa ao Palácio Paiaguás (PMDB) entre os republicanos é cada vez menor. "O partido está unido em prol da pré-candidatura de Silval", afirmou Savi em entrevista à Rádio Cidade, no programa Cidade Independente, apresentado por Edivaldo Ribeiro. Conforme o parlamentar, o diretor-presidente do Dnit, Luis Antônio Pagot, foi peça fundamental para a união dos grupos. “Quando ele (Pagot) disse ou vai ou racha chegou a ser emocionante”, frisou Savi.

  Ele também lembra que no começo da construção do projeto em torno do nome de Silval, existia uma ala de republicanos contrária e que até temia o PMDB, mas que nos últimos 60 dias, com a convivência, ela praticamente não existe. “Hoje nem 10% têm essa visão”, diz o parlamentar. O republicano avalia ainda a possibilidade do empresário Mauro Mendes (PSB) ser vice de Silval no pleito deste ano. Acredita que ele seria um excelente vice para o peemedebista e, de quebra, diz não acreditar na candidatura do empresário ao Palácio Paiagúás. "Pelo que ouço nos corredores da Assembleia, ele não será candidato",  declarou Savi.

  O republicano lembra ainda que quando Mendes concorreu à Prefeitura de Cuiabá tinha o respaldo do governador Blairo Maggi. "Mauro é político que nasceu através do grupo político de Maggi, que foi na casa dele e o convenceu a ser candidato. Ele tinha o respaldo do governador e agora não pertence mais a este quadro político", reforça Mauro Savi, que continuará sendo líder do governo após a renúncia de Blairo Maggi e posse de Silval.

  Maggi deixa o Paiaguás em abriu para viabilizar a sua candidatura ao Senado. “Ele (Silval) está tendo toda a liberdade para escolher o seu staff. Nossa preocupação agora é fazer uma transição tranquila e deixar o Silval livre”, pondera o republicano. Savi é líder do governo pelo sexto ano consecutivo. Lembra que o PMDB tem em seus quadros os deputados Adalto de Feitas e Wallace Guimarães que poderiam ser líderes de Silval e que se sente feliz por ter sido escolhido mais uma vez. “Ele chamou o PMDB, conversou com os deputados e depois decidiu me manter. Achei uma atitude correta”, conta.

  Ainda segundo Savi, o maior desafio em exercer o posto de liderança é respeitar as raízes dos outros parlamentares e conseguir fazer a ponte para que eles entendam a importância das mensagens aprovadas. “Não sou obrigado a saber de questões de engenharia, mas tenho que levar técnicos para explicar aos deputados o que está em pauta”.

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