Legislativo
Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 12h:59 | Atualizado: 26/01/2021, 07h:30
Senador defende auxílio emergencial até mesmo se for necessário emitir moeda
Jacques Gosch
O senador Wellington Fagundes ( PL) defendeu a discussão da manutenção do auxílio emergencial nos próximos meses. Segundo o líder do Bloco Vanguarda (DEM, PL, PSC), o aumento de casos de Covid-19 e do isolamento social justificam a disponibilização de novas parcelas e até mesmo a emissão de moeda para garantir os recursos necessários para o pagamento das novas parcelas.
Jefferson Rudy/Agência Senado

Senador Wellington Fagundes defende que governo federal precisa socorrer os mais vulneráveis durante pandemia
Deputados federais e senadores começaram as articulações para aprovar o retorno do benefício já no próximo mês. Candidatos à presidência da Câmara dos Deputados , Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), já apoiaram a prorrogação da medida. Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS), que disputam a presidência do Senado, também já se disseram a favor da extensão.
“Se a pandemia continuar, vamos ter que continuar ajudando o trabalhador, as famílias que estão sem emprego. Se não for R$ 600, vamos chegar a um valor. Lamento que o auxílio emergencial tenha sido cortado em dezembro. Aliás, eu defendia que fosse um decréscimo, não cortara de uma vez. Que baixasse para R$ 500, R$ 400, R$ 300, até chegar ao final”, defendeu Wellington em entrevista ao .
No entanto, a preocupação é com o regime fiscal. O Ministério da Economia argumenta que a medida deve ultrapassar os limites do Teto de Gastos . Os congressistas tentam encontrar alternativas para evitar o rombo nos cofres públicos, dentre elas, o uso de verba de investimentos em fundo públicos para não prejudicar os gastos federais.
A pasta chefiada por Paulo Guedes se opôs a proposta de utilizar R$ 200 bilhões depositados em fundos infraconstitucionais, criados por lei e não previstos na Constituição Federal . O valor usado para investimento, seria disponibilizado para a quitação de débitos federais.
“Não podemos deixar de socorrer a população, nem que tenha que emitir moeda. O trabalhador desempregado fica desesperado”
Senador Wellington FagundesEm conversas no Congresso Nacional , existe a expectativa para a aprovação da PEC Emergencial , que prevê alívio nas contas públicas, para seguir com o projeto de extensão do auxílio. No entanto, o valor deve ser disponibilizado para um contingente menor de beneficiários e com parcelas de R$ 300.
Wellington afirma que o Congresso e o Executivo precisam encontrar alternativas para socorrer a população mais vulnerável. Se for necessário, o senador defende até medidas drásticas como a emissão de moeda.
“Não podemos deixar de socorrer a população, nem que tenha que emitir moeda. O trabalhador desempregado fica desesperado. Você não pode deixar a economia entrar em colapso e esses R$ 600 foram fundamentais para girar a economia. Você não pode deixar a economia quebrar, nem que seja preciso emitir moeda e gastar nossas reservas para atender as pessoas que estão sem nenhuma condição de sobrevivência”, completou. (Com informações da Revista Exame)
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Comentários (3)
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Farta | Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2021, 14h2800
Até mesmo se for preciso afundar o Brasil de vez, e até mesmo se fizer a inflação disparar e ficar sem controle algum.
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alexandre | Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 15h0241
Irresponsável demagogo.
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Ze Burguês | Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 14h1052
Sinto repulsa por esse senador demagogo. Povo já está trabalhando. Quem Nao está são os vagabundos filhinhos de papai, noiados inúteis, donas de casa e professores sanguessugas que ficam dia inteiro assistindo NETFLIX e tomando vinho do Porto.
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