PARTIDO
Segunda-Feira, 17 de Fevereiro de 2020, 09h:40 | Atualizado: 17/02/2020, 10h:43
Fávero pede que bolsonaristas não usem partidos de MT como "barriga de aluguel"
Jacques Gosch
JLSiqueira

O deputado estadual Silvio Fávero durante discurso na tribuna da AL; deputado nega que esteja fazendo campanha para esvaziar o PSL em MT
O ativista Rafael Yonekubo, líder do movimento Direita MT e um dos coordenadores do Aliança pelo Brasil no Estado, acredita na meta de coletar 2 mil assinaturas para contribuir com a legalização do partido fundado pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Entretanto, o número será contabilizado somente após o encerramento da coleta, no final de fevereiro.
Em âmbito nacional, a meta é coletar 491.967 assinaturas para registrar o Aliança pelo Brasil no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A militância corre contra o tempo para tentar viabilizar a participação do novo partido nas eleições de outubro.
Reprodução

Comunicado divulgado pelo deputado Silvio Fávero, em que nega estar fazendo campanha para filiação ao Aliança
Já o deputado estadual Sílvio Fávero (PSL), que chegou a ser anunciado como presidente da silga em Mato Grosso, esclarece que está focado no mandato parlamentar e não encabeça coleta de assinaturas nem atua para viabilizar a migração dos correligionários já que considera a adesão ao Aliança pelo Brasil um "decisão individual" de cada militante. Pede ainda que a militância bolsonarista seja sincera quanto a intenção de mudar da partido para não usar o PSL ou outra sigla como “barriga de aluguel”.
“Caso o Aliança não esteja apto para as eleições 2020, se tiver que se filiar a outra sigla, sejam francos e declarem a intenção de apoiar o presidente Bolsonaro e que pretendem, posteriormente, migrar para o Aliança, pós-eleições”, diz comunicado divulgado por Fávero neste final de semana.
“A coleta de assinaturas está sendo feita em todos os municípios do Estado, mas ainda não contabilizados. Isso será feito no final de fevereiro. As pessoas que acreditam no presidente Bolsonaro estão aderindo. Por temos certeza que a meta foi batida. Estamos recebendo adesões no Cartório do 6º Ofício, em Cuiabá”, explicou Rafael Yonekubo.
O Aliança pelo Brasil foi lançado pelo próprio Bolsonaro em novembro do ano passado, após ruptura com o PSL, para ser um partido conversador e de direita. O número será 38 em alusão ao calibre da arma de fogo.
Em Mato Grosso, o partido deve receber o deputado federal Nelson Barbudo e os deputados estaduais Fávero e Delegado Claudinei. Os parlamentares aguardam a legalização do partido para desembarcarem do PSL. Prefeitos e vereadores também devem aderir.
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