Deputado Sílvio Fávero afirma que não admite pedido de impeachment contra Bolsonaro 

O deputado estadual Sílvio Fávero, que está de saída do PSL e abriu conversações com o PRTB, alega que o principal motivo para deixar a sigla é o pedido de impeachment do presidente da República Jair Bolsonaro.  Também existe convite do Podemos. 

O PSL, partido pelo qual   Bolsonaro foi eleito, entrou  na última sexta  (24), com um pedido de impeachment contra o presidente. Segundo a nota, a líder da agremiação na Câmara, Joice Hasselmann (SP),  ingressou com o pedido e baseado, primeiro, em "falsidade ideológica" na informação publicada no  Diário Oficial da União (DOU) relatando a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal  Marcelo Valeixo “a pedido”, o que não ocorreu. O objetivo, segundo a representação, seria interferir no órgão de Estado. 

“Eu não posso  sair.  A janela não está aberta. Eu venho negociando, conversando. A minha saída do PSL é 1+1 igual a 2. Não tem clima, principalmente em um partido que vem pedindo impeachment do meu presidente. Não posso compactuar e ficar em um partido desses. Já venho conversando, já estamos sim preparando um novo partido, já estamos negociando com vários. Estivemos em Brasília negociando, e só estamos esperando o momento certo para nós irmos para o partido. Provavelmente o PRTB ”, declarou Fávero. 

Em agosto de 2020, o deputado ingressou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para deixar o PSL. No entanto, o pedido foi negado por unanimidade.   

Além do PRTB, Fávero  também foi convidado para ingressar no Podemos. Ainda assim, diz que também aguarda a viabilização da Aliança pelo Brasil, partido de direita idealizado por Bolsonaro. 

“Eu sou da direita, eu acompanho o meu presidente. E como o partido ainda não conseguiu viabilizar aAliança, o que eu acredito que ainda vamos conseguir até março do ano que vem, até lá nós estamos trabalhando com o PRTB”, completou. 

No final de semana, setores do PSL participaram de carreatas pelo Fora Bolsonaro organizadas por movimentos de direita que atuaram no impeachment de Dilma Rousseff. Entre eles, MBL e Vem Pra Rua.