Polícia
Sábado, 02 de Novembro de 2019, 12h:41 | Atualizado: 03/11/2019, 09h:47
Capataz de presidente do Pode é levado à polícia por remarcar gado de outro dono
Em nota, empresário cita problemas em cerca e garante que questão foi solucionada de forma pacífica
Mikhail Favalessa
Arquivo Pessoal

Fazenda em que homem levado à delegacia trabalha é de propriedade de Fábio de Oliveira
Um funcionário da fazenda Santa Clara Murcho, de propriedade do empresário Fábio de Oliveira, presidente do Podemos em Poconé, foi encaminhado à delegacia do município depois que o fazendeiros J. L. E. C. J. acionou a polícia. O capataz, identificado como Joelson Almeida de Arruda, foi acusado de remarcar gado da fazenda Ipiranga com a marca da Santa Clara.
O boletim de ocorrência foi registrado em 22 de outubro, mas só veio à tona hoje (2). A Polícia Militar de Proteção Ambiental foi chamada pelo responsável pela fazenda Ipiranga e pela pousada Piuval, em Poconé, relatando que alguns gados de sua propriedade teriam sido remarcados por funcionários da fazenda Santa Clara.
Os policiais se deslocaram até a outra propriedade e lá foram recebidos pelo capataz Joelson. Ele confirmou a remarcação, mas disse que a situação teria ocorrido por engano porque os animais estariam juntos do gado da Santa Clara. O gado estava no curral da fazenda. O funcionário alegou que a cerca da Ipiranga estaria danificada e o gado teria fugido para a área vizinha.
O homem foi conduzido para a delegacia da Polícia Judiciária Civil em Poconé para demais providências do caso e liberado.
Nos bastidores da política local, é especulado que Fábio de Oliveira articula uma candidatura nas eleições de 2020 para o cargo de vereador. A sede do Podemos no município está registrada na fazenda envolvida no caso de remarcação de gado.
tentou contato com o funcionário, mas o número que aparece no BO como sendo dele, quando discado, é dado como inexistente.
Às 15h30 - Empresário cita problemas em cerca
Em nota, Fábio de Oliveira reafirmou que a situação foi causada por problemas na cerca que separa as duas propriedades e disse que o fato era “de conhecimento de todos”. A divisória está sendo reparada, segundo ele. Oliveira afirma que não estava na fazenda quando o problema foi constatado, mas que tratou da situação com o dono da fazenda vizinha e que o assunto foi resolvido de forma pacífica.
“Isto tanto é verdade que a autoridade policial competente, no caso o delegado de polícia, optou por encerrar o caso sem que fosse necessária a continuidade da ocorrência”, diz a nota.
Ele ainda disse lamentar “qualquer ilação do caso, isolado, comum e facilmente solucionado, com questões políticas e eleitorais”.
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