Polícia
Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 05h:56 | Atualizado: 21/10/2020, 15h:07
PF faz ação contra desvios na Educação; empresário é preso por arma ilegal
Bárbara Sá e Patrícia Sanches
A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas da manhã de hoje (21) a operação Circumitus para combater desvio de recursos públicos. Ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá e Campo Novo do Parecis. O empresário Mauricio Souza de Menezes, dono da Protege Energia, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma. A candidata Samila Dalva de Jesus Silva, a "Samila" (Patri), também foi alvo de busca e apreensão.
Bárbara Sá

Agentes federais estão neste momento na empresa Protege Energia, no Jardim Califórnia, em Cuiabá, onde cumprem mandado de busca e apreensão
Neste momento, são cumpridos mandados em uma empresa no Jardim Califórnia, na Capital, e na prefeitura de Campo Novo do Parecis.
Funcionários da Controladoria Geral da União acompanham os trabalhos, e alguns deles estão no IFMT de Campo Novo dos Parecis.
Reprodução

Policiais cumprem busca e apreensão na casa da candidata a vereadora Samila Dalva
A ação visa desarticular esquema criminoso com indicativos de fraudes e desvio de recursos públicos no instituto nas áreas da educação e infraestrutura. O montante dos recursos envolvidos é de aproximadamente R$ 4,8 milhões.
As investigações tiveram início a partir de trabalhos internos da CGU que identificaram pagamentos de notas fiscais de possível fornecimento de gêneros alimentícios no mês de janeiro de 2020 para alimentação escolar, sendo que neste período os alunos estavam em período de férias escolares.
No decorrer das investigações foi possível constatar que os referidos gêneros alimentícios não foram entregues pelas empresas contratadas, porém foram pagos integralmente. Somente nesta ocasião foram desviados cerca de R$ 127 mil.
Diante dos fatos, a CGU iniciou trabalho de auditoria em outros pagamentos e identificou indícios de irregularidade também em um contrato de manutenção preventiva da infraestrutura do campus.
Outros elementos informativos evidenciaram as referidas irregularidades procedimentais em relação a contratos para obras de engenharia. Servidores públicos estariam exercendo pressão sobre responsáveis pela fiscalização de contratos para liquidação e pagamento de notas fiscais, muitas vezes sem que se verificassem a execução completa do respectivo serviço ou fornecimento de material.
Assista momento em que agentes chegam à empresa - veja.
Bárbara Sá

Reprodução

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Comentários (2)
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Pedro A. Moura | Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 11h4010
Hum... Não sei não. Acho que nesse caso a atuação freou danos maiores, já que o grupo criminoso já estava se articulando para voos na "política" com a candidatura da principal envolvida nas fraudes e desvios. Como pode uma pessoa ganhar R$ 5000 e ao mesmo tempo viajar pra portugal, ter casa de alto padrão, se lançar na política financiando a própria campanha. Interessante faz a gente pensar
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José Eduardo | Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 09h4731
A Polícia e a Justiça é igual marido traído são últimos a saber.
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