Polícia
Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 14h:33 | Atualizado: 21/10/2020, 19h:45
Corregedoria do IFMT abre procedimento para investigar servidora alvo de operação
Mikhail Favalessa
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMT) disse que encaminhou à Corregedoria da instituição pedido de abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos da Operação Circumitus. A servidora do campus de Campo Novo do Parecis e candidata a vereadora na cidade, Samila Dalva de Jesus Silva, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta quarta (21).
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Operação deflagrada hoje teve apoio da Controladoria Geral da União na investigação
As investigações apontam possíveis fraudes e desvios em contratos de R$ 4,8 milhões. Uma das empresas alvo da operação, a Protege Energia, recebeu mais de R$ 9 milhões em pagamentos do IFMT entre 2011 e 2018.
A Protege tem contratos para manutenção predial e da rede de energia do IFMT em Campo Novo do Parecis. O dono da empresa, Mauricio Souza de Menezes, chegou a ser preso na manhã de hoje por posse ilegal de arma durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão. Além da PF, o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) auxiliam na investigação e identificação de possíveis fraudes.
Em nota, o IFMT informa que "a instituição é uma autarquia pluricurricular e multicampi com 19 unidades, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), com autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar".
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Policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa da servidora do IFMT
O orçamento, reitera a instituição, está identificado de maneira separada para cada um dos campi e para a reitoria. Os ordenadores de despesa são específicos e cada um faz licitações, celebra contratos e executa outras funções orçamentárias e financeiras de modo descentralizado. "Cabe a cada unidade, portanto, acompanhar e prestar contas aos órgãos de controle do Estado brasileiro".
"O IFMT tão logo recebeu a denúncia pelos órgãos de controle e fiscalização, referente a supostos ilícitos ocorridos no campus Campo Novo do Parecis encaminhou à corregedoria da instituição para a instauração de procedimento disciplinar e apuração dos fatos, os quais já estão em andamento", afirma.
A instituição pondera que, tão logo tomou conhecimento da operação e de novos fatos, está avaliando outras medidas a serem tomadas. E contina dizendo que está à disposição dos órgãos de controle para esclarecimentos, providências e auxílio nas investigações.
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Comentários (1)
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Juca | Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 16h2737
Se fizerem um pente fino nos contratos dessas Instituições e Universidades no período dos Governos passados teremos em algumas delas o INSTITUTÃO, pra acompanhar o MENSALÃO, PETROLÃO, BNDESÃO, COVIDÃO.
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