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O prefeito reeleito de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (Solidariedade), alvo da investigação denominada Stop Loss, tanto da primeira fase, quanto da segunda, deflagrada hoje (25), emitiu nota, no final da manhã, após coletiva à imprensa, dizendo que foi surpreendido com a operação, sobre fatos que considera "relativamente antigos e sem novidadades". A operação, que ele considerou "truculenta e desnecessária", trata de suposta fraude em licitação deste ano para compra de materiais de limpeza do combate à Covid-19.

Além da nota, o prefeito também disponibilizou documentos comprobatórios, tais como uma petição, encaminhada ao Tribunal de Justiça e à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, em 13 de outubro, se colocando à disposição para prestar esclarecimentos e fornecer todos os documentos que fossem solicitados.

Na nota o prefeito ressalta que "as investigações cuidam dos processos de dispensa de licitação 037, 038 e 039 de 2020, cujo objeto é a aquisição de produtos de limpeza e materiais de higiene para o combate ao COVID 19, e que os procedimentos 037 e 038 foram devidamente revogados por minha determinação, e no 039/2020 não houve a aquisição de nenhum produto, ou seja, em todos os procedimentos não houve pagamentos, e portanto, não restou nenhum prejuízo aos cofres públicos".

Ele reclama que não recebeu qualquer informação sobre as investigações, mesmo tendo pedido reitadas vezes, através de seus advogados, mediante sua conduta colaborativa. E diz que espera em breve o término dessa situação, para que sejam  afastadas todas as dúvidas quanto à lisura das licitações em sua gestão.

A Operação Stop Loss é da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e do Naco Criminal, com apoio do Gaeco, que é a polícia do Ministério Público.