Polícia
Sexta-Feira, 19 de Abril de 2019, 13h:00 | Atualizado: 20/04/2019, 13h:33
Polícia apura 7 ameaças de ataques em escolas; delegada vê intenção de intimidar
Bárbara Sá

Acima material apreendido com estudantes suspeitos. Ao lado, um deles apontando arma e abaixo o colégio alvo
Após a onda de “brincadeiras” simulando, ameaçando ou insinuando massacres em escolas, como ocorreu em Suzano (SP), a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) já abriu sete inquéritos apenas em Cuiabá. Ao total, 11 alunos são investigados.
Os autores das ameaças já foram identificados e, em todos os casos, classificaram as ameaças como apenas "brincadeiras".
Celulares, computadores e tablets foram apreendidos após uma decisão do juiz da Infância e Juventude, Alexandre Martins Ferreira. Todos serão periciados .
Em pelo menos um caso, a ameaça teria partido de uma pessoa maior de idade, que mora em Várzea Grande, mas estuda em Cuiabá. A delegada Anaíde Barros, titular da DEA, explica que existem procedimentos que já foram concluídos.
“Estamos endurecendo as medidas para reestabelecer a paz nas unidades. Os casos são semelhantes, eles sempre usam as redes sociais para proferir ameaças. Em alguns casos, que estamos investigando, descobrimos que alguns realizam pesquisas na internet sobre atentados”, detalha.
Bárbara Sá

Delegada Anaíde Barros diz que alguns dos investigados pesquisaram sobre atentados na internet e que medidas são tomadas para reestabelecer a paz
A delegada ressalta que, em várias investigações, a polícia chegou a conclusão de que nem sempre é uma brincadeira inocente. Na verdade, os alunos têm a intenção de intimidar os colegas.
“Bullying, ações de rejeição e intolerância. Então, quando tem essa conotação, nós entendemos que não é uma brincadeira e que ele tem a intenção mesmo de intimidar. Com isso, questionamos: se tivesse os meios necessários, será que não praticaria a ação? Estamos trabalhando para evitar que isso ocorra”, destaca.
A delegada aponta que é importante que os pais estejam atentos pois essas ameaças têm origem no interior da casa, onde são confeccionados os vídeos e áudios. “É importante que as famílias estejam atentas a estas ações. Temos certeza que as punições serão aplicadas aos menores e aos responsáveis por eles, inclusive com ressarcimento dos valores gastos pela polícia para investigar os casos", ponderou a delegada.
Assista, abaixo, a entrevista com a delegada
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