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Quinta-Feira, 27 de Agosto de 2009, 08h:26 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:24
2 médicos e casal de despachantes são indiciados
Dois médicos assistentes do INSS, o despachante e servidor aposentado da Câmara de Várzea Grande e ex-candidato a vereador pelo município, Mário da Bengala, e sua esposa, foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato previdenciário e falsificação de atestado médico. Segundo investigações, o grupo teria causado prejuízo de R$ 600 mil ao erário, por meio de emissão de atestados falsificados que permitiam o recebimento do benefício garantido pela Lei Orgânica da Assistência Social. O nome dos indiciados não foi revelado pela PF.
No último dia 20, a PF desencadeou a Operação Bengala, cumprindo 8 mandados de busca e apreensão, 3 sequestros de bens e encaminhando 11 à 5ª Vara Federal para prestarem esclarecimentos sobre o caso – veja aqui. Além dos indiciamentos, a PF conseguiu a prorrogação da prisão preventiva do casal de despachantes. A alegação dos investigadores é de que eles poderiam causar riscos ao período de instrução do inquérito. Mário da Bengala está preso na penitenciária Central de Cuiabá, o antigo Pascoal Ramos. Já a esposa dele se encontra recolhida na penitenciária feminina Ana Maria do Couto May. Eles serão liberados neste domingo (30).
A PF anunciou que não decidiu ainda se vai indiciar os 11 beneficiários irregulares, que foram submetidos a nova perícia técnica na semana passada. Segundo o superintendente da PF, Oslaim Campos, os laudos eram fornecidos por dois médicos assistentes que cobravam R$ 100 por consulta. O intermediário do esquema era Mário Bengala. Interceptações telefônicas apontam que ao menos 35 pessoas receberam, mediante apresentação de atestados médicos falsos, benefícios de auxílio-doença previdenciário e acidentário, aposentadoria por invalidez, amparo social a portadores de deficiência física e ao idoso. Os benefícios podiam chegar ao teto de R$ 3,2 mil ao mês, sendo que Mário Bengala ficava com 20% do vencimento mensal de cada segurado. As pessoas aposentadas indevidamente serão enquadradas no crime de estelionato previdenciário, que prevê prisão em regime de reclusão de 1 a 3 anos. (Patrícia Sanches)
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Comentários (4)
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baiano | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
os médicos tém previlegio não pode aparecer está em sigilo por que tem curso superior,pode aparecer mais gentona nesse mato grosso aceita tudo
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antonia | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
porque nao cita os nomes dos supostos médicops envolvidos nesse roubo do inss
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MArcus | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Os envolvidos nao são despachantes. Despachante são pessoas credenciadadas pra ecexer a função da mesmas, estes sao apenas picaretas que sabem o tramite junto ao INSS pra fraudar o Orgáo.
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Marcio Dias | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Sindicato dos Despachantes do Estado de Mato Grosso, comunica aos responsaveis pelo site RD NEWS que das pessoas envolvidas nesse crime nenhuma é despachante.
Despachante é uma profissão reconhecida por Lei e também pelo Ministério do Trabalho e Emprego constando da classificação brasileira de ocupações sob o número 4231.
Pedimos a gentileza de corrigirem o titulo da matéria.
Para maiores informações colocamo-nos a disposição pelo telefone (65)3624-9938 ou pelo email sindespmt@hotmail.com
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