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Terça-Feira, 02 de Outubro de 2007, 07h:25 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
50% dos deputados se mantêm pré-candidatos
Nada menos que 12 (50%) dos 24 deputados estaduais mato-grossenses estão em pré-campanha para prefeito, entre eles Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB). Empresário, Daltinho "levou" uma surra nas urnas em 2004 do comunista Zózimo Chaparral. Como o atual prefeito de Barra do Garças "está mal das pernas", Daltinho resolveu partir para o enfrentamento. O parlamentar deve ter também como adversário o ex-prefeito Wanderlei Farias (PR).
Pela primeira vez dos últimos 10 anos, um período pré-eleitoral registra tantos deputados estaduais dispostos a concorrer a eleição para prefeito em cidades-pólos. Um dos principais motivadores é que eles nada têm a perder. Não precisam renunciar ao mandato e, se forem derrotados, continuarão com a vaga garantida na Assembléia. Alguns já foram derrotados no ano passado.
Os deputados Wallace Guimarães (DEM) e Maksuês Leite (PP), por exemplo, perderam em 2004 em Várzea Grande. Três parlamentares estão de olho na Prefeitura de Cuiabá: Walter Rabello (PMDB), Sérgio Ricardo (PPS) e Guilherme Maluf , que trocou o PSDB pelo PMDB. Secretário de Saúde da Capital, Maluf, aliás, se contenta com uma candidatura a vice.
A disputa em Sinop, cidade-pólo do Nortão, caminha para o confronto entre dois deputados: Dilceu Dal Bosco (PFL) e Juarez Costa (PMDB). Em Rondonópolis, o deputado Zé do Pátio (PMDB) estará de volta. No último pleito, ele ficou em terceiro lugar, mas com uma pequena diferença de votos entre o segundo (Wellington Fagundes) e o eleito (Adilton Sachetti). Percival Muniz, que foi prefeito por dois mandatos, também ensaia candidatura em Rondonópolis.
Em Sorriso, José Domingos (DEM) é motivado a entrar na corrida sucessória de novo. Ele já comandou o município por três mandatos. O petista Ademir Brunetto deve concorrer à sucessão em Alta Floresta.
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Comentários (2)
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Renato Pereira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Acho uma vergonha, foram eleitos para cumprir seus mandatos e não para ficarem gastando dinheiro e fazendo campanha de dois em dois anos, no meu ponto de vista tem que cumprir o mandato para depois pleitear outro.
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Antonio Cavalcante Filho | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O político profissional carreirista é um psicótico, um ser viciado no jogo da loteria eleitoral. Ele não consegue viver sem candidaturas. Ele tem que estar sempre jogando uma partidinha, isto é: Ele sente uma necessidade incontrolável de se candidatar a qualquer cargo, seja a vereador, a prefeito, a deputado, a senado, a governador ou a presidente da republica. Se perder, não tem problema, ele tenta uma secretaria, um ministério ou qualquer outra coisa. O importante é concorrer e ficar sempre por cima.
Nessa jogatina o candidato viciado nunca perde. Na loteria eleitoral todos jogam, tanto os candidatos quanto os eleitores. O grande problema é que quem paga a conta e perde sempre é o povo.
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