Os vereadores Lueci Ramos (PSDB), Chico 2000 (PR), Ivan Evangelista e Domingos Sávio (PMDB) só foram reeleitos graças à chamada "sobra", ou seja, com empurrão da legenda. A mesma situação garantiu vaga na Câmara Municipal de Cuiabá aos estreantes jornalista Toninho de Souza (PDT) e o ex-vereador Deucimar Silva (PP).

  A coligação PSDB/PC do B elegeu 4: Edivá Alves, Paulo Borges Júnior, Antonio Fernandes e Lueci Ramos. No caso de Lueci, que teve 3.628 votos, sua reeleição foi assegurada por causa do coeficiente eleitoral de cerca de 15 mil votos por vaga. Dessa aliança entre tucanos e comunistas ficaram como suplentes, em ordem crescente, Roosivelt Coelho, Tiago Nunes, Leonardo de Oliveira e Onofre Júnior. A Justiça Eleitoral deve diplomar entre 2 e 3 suplentes.

  Da coligação PR, PSC e PTC saíram duas cadeiras. Foram garantidas pelos já vereadores Francisco Vuolo e Chico 2000, que foi reeleito pela média. Na suplência ficaram Misael Galvão, que teve como principal cabo eleitoral o ex-deputado Carlos Brito, Oscemário Daltro e José Antonio da Silva. A chamada Frentinha (PSL, PRP, PV, PRB e PMN) garantiu uma cadeira para o pastor Francisco Whasington Barbosa (PRB). Ele teve 2.002 votos. Ficaram como suplentes Célio Bispo de Souza e o ex-vereador Mário Nadaf.

   A aliança PTB/PPS garantiu duas vagas no legislativo cuiabano. Foram reeleitos Clóvis Hugueney Neto, o Clovito (PTB), que teve 4.797, e, na sobra, Ivan Evangelista, com 4.145 votos. O vereador Júlio Pinheiro (PTB) ficou com a primeira suplência, seguido de Dilemário Alencar (2º), Carlos Haddad (3º) e Aroldo Leite (4º suplente). O PDT, que disputou isolado na proporcional, assegurou duas vagas entre as 19 na Câmara Municipal. Vão ser ocupadas pelo presidente da Associação dos Servidores Públicos de Cuiabá, Adevair Cabral, que teve 3.916 votos, e por Toninho de Souza, que entrou na sobra com 3.093. O professor Sérgio Cintra "amargou" a primeira suplência, seguido de Paulo Sérgio e Hermes da Silva Filho.

   O PT também concorreu com chapa pura e só garantiu uma cadeira com a reeleição do médico Lúdio Cabral. Nas suplências, pela ordem, ficaram o médico Alencar Farina, Oséas Machado e, na terceira suplência, a hoje vereadora Enelinda Scala.

  O PMDB conquistou duas cadeiras. A primeira ficou com o presidente da Câmara, vereador Lutero Ponce. Ele teve 5.105 votos. A expressiva votação ajuda a abrir vaga para o também vereador Domingos Sávio, que assegurou a reeleição pela média. Os suplentes peemedebistas são Arnaldo da Penha, o vereador Mário Lúcio, e os ex-vereadores Edmilson Prates e Erlan Pereira.

  Numa aliança com PSDC, o PRTB garantiu duas vagas, com Neviton Fagundes e Ralf Leite. Ficaram "na reserva" Antonio Cesar, Edemir Cláudio e Marcrean dos Santos. O PP elegeu Everton Pop como o mais votado de todos os quase 500 candidatos a vereador na Capital neste ano. Ele conquistou 5.280 votos. Também saíram vitoriosos os progressistas Levi de Andrade e Deucimar Silva. A votação expressiva de Pop ajudou Deucimar a retornar à Câmara como parlamentar.

  Não conseguiram eleger um vereador sequer os seguintes partidos e/ou coligações: DEM, que lançou Ana Rita de vice da chapa de Walter Rabello, o PSB do candidato a prefeito Valtenir Pereira, o Psol do candidato majoritário Mauro César de Lara, e a coligação de 3 partidos (PTN, PHS e PT do B).