O papel da imprensa é secular datado de aproximadamente 1808 com a chegada da família real no Brasil, portanto quase dois século, e tem como premissa básica a precípua de informar com exatidão, formando em seu leitor, o processo gerador de conhecimento, e prestar serviços de utilidade pública a toda população indistintamente.
     Nos dias atuais a imprensa esta muito mais  atuante, e desenvolve um papel fundamental na vida das pessoas, através de informações, auxílios de compra e venda, classificados, enfim presta um trabalho fundamental a todos procurando levar aos leitores  maior  comodidade e informação.
     Recentemente  um jornal local divulgou enquete, que aponta uma renovação da Câmara Municipal de Cuiabá em 2008 da ordem de 70 %, este dado é fruto da inoperância e atuação pífia de alguns vereadores, que não  disseram para que foram eleitos, além de uma serie de denúncias que estão sendo imputadas a alguns, como  improbidade administrativa, peculato e uma série de outras irregularidades.
     A população não agüenta mais essa inércia e apatia por parte de alguns vereadores, que não  conseguem  apresentar projetos exeqüíveis, e que muitas vezes,  por falta de conhecimento, ou por não dispor de comprometimento com a população que o elegeu, passam a apresentar projetos esdrúxulos, sem nenhuma fundamentação técnico cientifica se valendo, da pouca ou nenhuma participação da população de forma mais incisiva na apresentação dos referidos projetos.
     Aproveitando essa letargia por parte de alguns vereadores, aparece agora de forma mais contundente  a figura  dos apresentadores televisivos, que se fazem valer dos espaços da mídia, para fazer de forma acintosa verdadeiras campanhas políticas extemporânea, limitando assim a possibilidade de pessoas comuns com  trabalhos prestados, competência de brigarem de forma igual, para conseguirem galgar a oportunidade  de  defender, os direitos da população cuiabana, com eficiência, honestidade e competência.   
     O brilhante papel da impressa é o de informar com exatidão todos os fatos ocorridos independentemente  de onde e quando ocorreram, o que nos deixa tristes é que ainda existam pessoas que se julguem estar a acima do bem e do mal e acabam criando um jornalismo frívolo, e esses programas televisivos buscam uma maior simbiose dos apresentadores com a população rumo, ao Palácio Alencastro ou a nossa egressa casa de Leis a  Câmara Municipal de Cuiabá.
     Tenho maior respeito pelos referidos apresentador candidatos, porém não posso pactuar com tal fato deplorável, pois as pessoas dentro de uma proposta de trabalho têm que estarem preparadas, para assumir um cargo e dar uma resposta satisfatória á população, sem nenhum vínculo com este ou aquele grupo econômico, tendo como premissa básica, legislar de forma coletiva e dirigida á população mais carente sem sensacionalismo.

Lício Antonio Malheiros é geógrafo e pós-graduado em Didática do Ensino Superior (liciomalheiros@yahoo.com.br)