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Quinta-Feira, 02 de Julho de 2009, 16h:06 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:23
Advogado marca oitiva de Lutero; inquérito é prorrogado
O assessor jurídico do vereador Lutero Ponce (PMDB), Paulo Taques, disse que vai procurar a Delegacia Fazendária nesta sexta (3) para agendar o depoimento do peemedebista. O advogado reforça que seu cliente está “preparado” para responder aos questionamentos dos delegados. “Eu até poderia requisitar o inquérito antes, mas tenho certeza de que ele (Lutero) poderá responder as perguntas tranquilamente”. Taques acusou a Delegacia Fazendária de sonegar informações. Segundo ele, o oficial de Justiça que foi até à casa de Lutero só tinha mandado de busca e apreensão e não disse nada sobre a existência de um mandado de prisão temporária contra o parlamentar. “Ficamos sabendo do pedido de prisão somente na hora do almoço”, apontou.
Um dos motivos do pedido de prisão por parte pela Delegacia foi o fato de empresários afirmarem, em depoimento, que eram vítimas de ameaças. Pessoas não identificadas estariam ligando e, até mesmo, seguindo as testemunhas. Uma delas disse na polícia que foi abordada por um indivíduo condutor de uma Hillux de cor preta, que teria dito: "cuidado com o que você conta". Lutero assegura que nunca ameaçou ninguém. “Eu jamais ameacei qualquer pessoa. Nunca coagi ninguém”, defendeu-se o ex-presidente da Câmara da Capital. Na avaliação do assessor jurídico de Lutero, as acusações de ameaças não têm fundamento. “Em nenhuma ligação ou abordagem foi citado o nome de Lutero. Ele não é o autor dessas ameaças”, sustenta Taques.
Procurada pelo RDNews, a delegada fazendária Maria Alice Amorim disse que não fará comentário algum sobre as críticas de Lutero ao trabalho de investigação da polícia. "Não vamos entrar neste diz-que-me-diz que não leva a lugar algum. Tudo que tínhamos para falar foi dito na coletiva da última segunda (29) - leia mais aqui. Agora cabe a ele fazer as alegações que julgar necessárias", destaca a delegada. Ela observa ainda que os investigadores só vão se manifestar, a partir de agora, por meio da assessoria de imprensa da secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
De acordo com informações da secretaria, o inquérito que apura o suposto rombo de R$ 7,5 milhões nos cofres do Legislativo cuiabano não será concluído esta semana. Os delegados devem levar no máximo duas semanas para terminar de ouvir os envolvidos. Mais de 100 pessoas, entre servidores da Câmara de Cuiabá, empresários e testemunhas, já foram interrogadas pelos delegados fazendários. Conforme informações da Sejusp, 8 pessoas, sendo 5 servidores em cargos comissionados do gabinete de Lutero, ainda estão foragidas. São eles: Ulisses Reiners de Carvalho, ex-presidente da Comissão de Licitação, Luiz Henrique da Silva Camargo, ex-diretor financeiro, Hiram Monteiro da Silva Filho, ex-secretário-geral, Hélio Hudson de Oliveira Ramos e o contador Marcos David de Andrade. (Patrícia Sanches e Andréa Haddad)
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Comentários (7)
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João Honesto | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Gostaria,com todo respeito, que o magistrado José de Arimatéia explicasse para a população cuiabana os motivos por não ter extendido os beneficios da revogação da prisão temporária aos demais servidores da Câmara municipal de Cuiabá envolvidos no desvio dos R$ 7.5 milhões de reais. A lei não não deveria ser igual para todos?
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João Honesto | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Doutor Paulo Taques, saiba que a Delegada Fazendária Maria Alice Amorin é a autoridade competente que preside o Inquérito Polícial,portanto,cabe a é ela designar a data e horário para a QUALIFICAÇÃO e INTERROGATÓRIO do INDICIADO, a única prerrogativa do vereador será de escolher uma data designada pela delegada que não entre em choque com as sessões da Câmara. Outro detalhe jurídico, quem presta depoimento são testemunhas e informantes,o que não é o caso do seu cliente vereador Lutero Ponce,pois ele será ouvido na condição de indiciado(acusado).
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pedro vargas | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Se Lutero não desviou dinheiro do erário público, como pode pagar a peso de ouro esse advogado estrela?
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Mariana | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O sr. Lutero quer substimar a inteligência do povo cuiabano, que vergonha, disse que é humanamente impossível dar rombo de 7 milhões, com um duodécimo de 1.6 milhão, ora é só não investir em nada durante o período que ele ficou a frente da presidência, que esse dinheiro vai para o seu bolso, sete meses de 1 milhão somados são 7 milhões e fica com 600 mil restante no cofre da câmara pra administrar. Será que ele não atinou pra isso? Ou ele é bocó de fivela, por achar que é humanamente impossível fazer esse rombo, tanto é possível que ele fez isso, a investigação não está mentindo, louvável a equipe da Delegacia Fazendária na pessoa da Dra. Luzia, mulher íntegra, não iria inventar essa história, há indícios sim, agora resta pagar por isso, esperamos que a justiça seja feita.
Parabéns Dra. Luzia que Deus te ilumine. -
Mauro | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O comentario acima so pode ser de uma pessoa que fugiu da escola e não conhece nada de numeros.O duodécimo era no valor de 1568000 as despesas fixas da camara girão entorno de 1350000 fora todas as manutenções do predio e também dos gabinetes dos vereadores,mesmo se a camara ficasse fechada durante os dois anos da gestão do Lutero era impossivel chegar no valor de 7500000.Isto é persiguição e querem pegar o Lutero como bode espiatório.Ele foi o melhor presidente QUE JA PASSOU PELA CAMARA.ESTRUTUROU TODO O PREDIO DA CAMARA E AINDA VALORIZOU TODOS OS SERVIDORES,PAGANDO FACULDADE PARA OS QUE NÃO TINHAM CURSOS SUPERIORES E AINDA DEICHOU UM PLANO DE CARREIRAS AROVADO VALORIZANDO OS SERVIDORES EFETIVOS.PARABENS LUTERO DEUS ESTA COM VOCE.
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Marcelo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas.
Queira, por gentileza, refazer o seu comentário. -
João Honesto | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O nó gótico da questão está justamente NESSAS DESPESAS FIXAS que estavam ASTRONÔMICAMENTE SUPERFATURADAS! Não precisando ser matemático para constatar tal fato.Aliás foi a auditoria realizada pela própria Câmara Municipal de Cuiabá, efetuada pela atual gestão que constatou o crime. O incrível de tudo isso é que as referidas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Faz de Conta do Estado!
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