Agora é Mendes quem incomoda Sérgio no PR

Depois do recuo do ex-deputado e secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, agora é um outro nome que incomoda o pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado Sérgio Ricardo. Trata-se do empresário Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt). Ele ingressou no PR recentemente. Por enquanto, não assume publicamente a condição de "pré-candidato reserva", mas, nos bastidores, Mendes recebe incentivo do próprio governador Blairo Maggi para vir a concorrer ao Palácio Alencastro. Seu perfil agrada o "rei da soja". Sérgio caminha para a frigideira, de novo.

Presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio tem repetido que confia na palavra do governador e que, por isso, continuará se articulando para viabilizar a candidatura. Nesta segunda, por exemplo, Sérgio, que preside o PR na Capital, recebe novos filiados. Depois, apresenta-os a Blairo Maggi em encontro no Palácio Paiaguás e, às 15h, se reúne com a executiva do PT para discutir alianças.

O complicador é se, após vencer o prazo para mudança de partido, Sérgio vir a ser excluído. Não haverá mais tempo para "pular" de legenda, diferente do que ocorreu em 2004. À época, Sérgio havia trocado o PMN pelo PFL (hoje DEM). Antes de vencer o prazo de um ano antes das eleições permitido para troca partidária, ele migrou para o PPS, onde estava Maggi. Assim, Sérgio concorreu e perdeu a Prefeitura de Cuiabá. Agora, a cena se repete.

Maggi tem interesse na conquista do Palácio Alencastro. Sabe que, com seu grupo político no comando da Capital terá dado passo importante visando ao pleito de 2010. Apesar de desconversar sobre o assunto, o governador é tido desde já como pré-candidato ao Senado.

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Comentários (4)

PEDRO PAULO | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00

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Cuidado Dep. Sergio, eu que votei em voce para dep. estadual, fico preocupado com todo esse pessoal (Carlos Brito, Mendes, L. Pagot etc), esse B. Magi nao mostra ser confiavel, nao fique dependendendo desse pessoal, vai em frente, conte com meu voto.
Antonio Cavalcante Filho | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00

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Bobo é o político que confia em outro. Sergio diz que confia na palavra do governador. Será que confia mesmo? Qual o político que não mente? Quem entre eles nunca traiu ninguém? Será que o Sergio, por mentir tanto, passou a acreditar nas suas próprias mentiras? Quando ele diz que confia na palavra do governador, com certeza ele estar mentindo. Pois, nesse meio, idiota e otários não tem vez.

É impossível um político confiar em outro. Se a relação entre eles é toda ela calcada na disputa desleal do vale tudo, na concorrência sem ética, na corrida desenfreada pelo poder, é pura infantilidade crê que um político possa confiar em outro.

O Sergio pode ser tudo, menos ingênuo. Alias, nesse mundo de “cobras criadas” e de “velhas raposas”, não há espaços para as crianças, para os sonhadores. O mundo deles é exclusivo da barbárie, dos espertalhões, do lamaçal, do movediço, do falso, enfim, da mentira. Nenhum cidadão realmente serio, sobrevive nesse meio.

Infeliz do povo que ainda acredita na classe política e nos seus partidos.
Antonio Cavalcante Filho | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00

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Bobo é o político que confia em outro. Sergio diz que confia na palavra do governador. Será que confia mesmo? Qual o político que não mente? Quem entre eles nunca traiu ninguém? Será que o Sergio, por mentir tanto, passou a acreditar nas suas próprias mentiras? Quando ele diz que confia na palavra do governador, com certeza ele estar mentindo. Pois, nesse meio, idiota e otários não tem vez.

É impossível um político confiar em outro. Se a relação entre eles é toda ela calcada na disputa desleal do vale tudo, na concorrência sem ética, na corrida desenfreada pelo poder, é pura infantilidade crê que um político possa confiar em outro.

O Sergio pode ser tudo, menos ingênuo. Alias, nesse mundo de “cobras criadas” e de “velhas raposas”, não há espaços para as crianças, para os sonhadores. O mundo deles é exclusivo da barbárie, dos espertalhões, do lamaçal, do movediço, do falso, enfim, da mentira. Nenhum cidadão realmente serio, sobrevive nesse meio.

Infeliz do povo que ainda acredita na classe política e nos seus partidos.
Luiz Otavio | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00

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Alexandre cezar, deveria se preocupar, melhor explicar sobre o caixa 2, que ele fez no PT e as dívidas que ele deixou no partido e não ficar preocupado com o excelente trabalho que a Senadora está fazendo no Diretório do PT, com certeza vai se reeleger de novo, com a força dos militantes..abraço