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Sexta-Feira, 23 de Janeiro de 2009, 17h:44 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:22
Aluísio de Azevedo retrata o país com as letras
Considerado o fundador do naturalismo no Brasil, Aluísio de Azevedo é célebre nome da literatura. Jornalista e diplomata, o escritor nasceu em São Luís (MA) e é o fundador da cadeira número 4 da Academia Brasileira de Letras. Desde menino, Azevedo já revelava talento para pintura e desenho, artes que ajudaram-no na caracterização de seus personagens literários.
Em 1876, muda-se para o Rio de Janeiro e passa a estudar na Academia de Belas Artes. Para se manter, Aluísio desenhava para vários impressos, como "O Figaro", "O Mequetrefe", "Zig-Zag" e "A Semana Ilustrada". Dois anos mais tarde, com a morte de seu pai, o naturalista retorna para o Maranhão onde dá início a sua carreira de escritor.
No início, suas obras eram pouco extensas, mas percebendo os prblemas urbanos que o cercavam, como exploração dos imigrantes, agrupamentos humanos, degradação de casas, passou a escrever sobre esses assuntos, o que lhe rendeu grandes obras, como "Casa de Pensão", de 1884, e "O Cortiço", em 1890.
Entre os postos que serve como diplomata estão Espanha, Argentina, Japão, Inglaterra e Itália. Em 1910 é nomeado cônsul de primeira classe. Falece aos 56 anos. Deixa grande leituras, como "Uma lágrima de Mulher", "O Mulato", "Memórias de um Condenado", "O Homem", "O Coruja" e "Livro de uma Sogra". (Lisânia Ghisi)
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