O evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, peemedebista Antônio Brito (PMDB), confessou nesta quinta, em entrevista ao RDNews, que considera ter uma atuação pífia nestes 8 meses como parlamentar. Diz ter se esforçado, mas percebe que a engrenagem da máquina pública é lenta e complexa e o resultado do trabalho é pouco perceptível. Ele saiu das eleições de 2006 como quarto suplente e se efetivou na cadeira na AL a partir de janeiro deste ano com a renúncia de Zé do Pátio (PMDB), hoje prefeito de Rondonópolis. Pátio teve 42.277 votos, enquanto Brito chegou a apenas 7.460.

    "Ser deputado estadual é um status muito grande e confesso que até agora fiz pouco, como membro da Assembleia", admite Brito. Perguntado se vai encarar a reeleição nas urnas de 2010, Brito que "ainda não há nada definido". "Por enquanto, sou candidato a reeleição, mas, se futuramente aparecer outros planos, é possível que eu deixe o pleito de 2010", destaca. Afirma que no pleito de 2006 teve apoio da Universal, do bispo Edir Macedo. "Tive apoio da igreja sim, como também busquei votos em outros segmentos religiosos, como igrejas evangélicas", pondera o deputado, que deixou o gabinete nesta quinta para seguir viagem particular e retornar aos trabalhos após o feriado de 7 de setembro. Disse que precisa "recuperar o tempo perdido". Afirma que tem se esforçado mais para atender ações nas áreas da saúde. "Estamos com a Copa do Mundo vindo para Cuiabá, temos que investir na saúde. Acredito que esse é o melhor para a sociedade".

    Ele diz ainda que em 2010 seu partido terá "grandes chances" conquistar ao menos quatro vagas na AL, a exemplo de 2006, quando foram eleitos Walter Rabello, Pátio, Juarez Costa, que hoje é prefeito de Sinop, e Adalto de Freitas, o Daltinho. Aponta na lista de pré-candidatos "fortes" à AL o nome da ex-deputada federal Teté Bezerra, esposa do ex-governador e deputado Carlos Bezerra, cacique regional do PMDB. (Lisânia Ghisi)