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Sábado, 22 de Março de 2008, 16h:45 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Após 8 anos da renúncia, Alberto articula retorno
PTB lança ex-prefeito por um bloco de esquerda com outros 6 partidos nanicos para contrapor candidaturas de Sachetti e Pátio
O ex-prefeito de Rondonópolis (97/99), Alberto de Carvalho, que trocou o PMDB pelo PTB, ensaia retorno à vida pública, após sofrer desgaste à frente da administração ao ponto de renunciar ao mandato em 1999. O presidente do diretório municipal petebista, Eliezer Moreira, disse que o ex-prefeito já se dispôs a entrar na briga pela sucessão de Adilton Sachetti (PR). Sua pré-candidatura oficial, porém, dependerá da aceitação do chamado grupo independente, formado por sete partidos nanicos: PTB, PP, PSC, PHS, PSB, PCdoB e PV.
Eliezer explica que a intenção principal do PTB, assim como dos demais do grupo, é, antes de definir candidatura própria, consolidar as composições para vereador. Desse modo, a oficialização de Alberto deve acontecer até as convenções partidárias, que oficialmente devem ser realizadas de 10 a 30 de junho, desde que não haja nenhuma objeção por parte das outras legendas, "A vereador, ele (Alberto) já têm uma vaga garantida", enfatiza Eliezer, para quem o ex-prefeito tem condições de alçar vôos mais altos, como, por exemplo, retornar ao comando da cidade-pólo do sul do Estado.
Perguntado se o desgaste sofrido pelo ex-prefeito durante a gestão não dificultaria êxito nas urnas, o dirigente petebista entende que "o eleitorado rondonopolitano percebeu que Alberto foi vítima da ação de opositores". Insinuou até mesmo que o então vice-prefeito que assumiu o posto com a renúncia de Alberto, o hoje deputado Percival Muniz (PPS), tivesse envolvido no "esquema" com vistas a derrubar o prefeito. "Ele (Muniz) era um dos adversários dele (Alberto)", lembra. Muniz concluiu o mandato em 2000 e conseguiu a reeleição.
Um dos motivos da queda de Alberto foram as "abobrinhas" que soltou à imprensa. Mediante à uma greve de servidores que reivindicavam melhores condições de salário, por exemplo,, o então prefeito disse que não havia razões para os servidores reclamarem, já que era época de manga e pequi. O fato provocou uma verdadeira revolta nos servidores, que tentaram invadir o prédio da prefeitura. Esses e outros episódios polêmicos, além de denúncias de improbidade, contribuíram para a renúncia do então peemedebista
Polarização
Independente da decisão do bloco independente quanto a lançar Alberto de Carvalho ao páreo, a corrida sucessória em Rondonópolis começa a se polarizar entre o prefeito Sachetti, afilhado político do governador Blairo Maggi, e o deputado estadual Zé do Pátio (PMDB), que conta com apoio de Muniz. (Pollyana Araújo)
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Comentários (5)
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José Domingos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Dr. Alberto foi a maior decepção política que Roo já teve.
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Jordana | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
era de se prever que alguém poderia ainda querer entrar no meio desta briga. Porém é impossível acreditar que seja o nosso Ex-prefeito que teve que sair correndo da prefeitura o audacioso à fazer isso. Querendo ou não isto é uma falta de respeito com os cidadões rondonopolitanos, pois mesmo que queira ele nunca mais ocupará o cargo de prefeito em nossa cidade, pois não deixaremos que isso aconteça... Agora é a vez do Zé. Mostrar pra todos eles como é q se faz uma administração limpa e correta...
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Lúcia Alcântara | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Gostaria de saber com que chapa de vereadores o Dr. Alberto quer ir para a disputa, porque o PTB, PSB e PHS estão fechado com o Sachetti, e o PP, PC do B e PV estão fechado com Zé do Pátio.
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Kleber Mendes | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
É um absurdo o presidente do diretório municipal petebista, Eliezer Moreira vir a público dizer que o Dr. Alberto de Carvalho foi vitima de ação de opositores e que a imprensa rondonopolitana soltou "abobrinhas" sobre o mesmo. Acho que ele não se recorda do cáos em que a cidade vivia naquela época em que Alberto foi prefeito de Rondonópolis, sendo que a folha de pagamentos dos funcionários público municipal se encontrava atrasado a 6 mêses. Pais sofriam com dividas no comércio e contas a pagar, além de sofrer com a humilhação da tal frase que eles deveriam comer piqui e chupar manda.A Santa Casa de misericórdia quase fechando as portas por falta de repasse de verba, a polêmica envolvendo Alberto e a antiga empresa de transporte coletivo da cidade, a TCR, o abandono de toda a cidade, enfim, Rondonópolis nunca sofreu tanto como nesta época. Tomara que ele nunca mais seja eleito a cargo nenhum e se alguns acham que ele já ganhou pra vereador, esquece, o povo não é besta, não vão eleger um político como este.
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Thiago Luam | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Eu me lembro bem da administração Alberto de Carvalho. Salários atrasados, servidores só comendo manga e pequi. Desvio de verbas absurdo. Ainda bem que o Percival derrubou ele mesmo. E ainda vem me falar que o PM que derrubou ele atraves de um esquema.. Era só o que me faltava mesmo
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