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Quinta-Feira, 10 de Janeiro de 2008, 23h:58 | Atualizado: 08/03/2013, 19h:58
Bunge anuncia indústria de R$ 150 mi em Mutum
Ao lado de empresários e lideranças da região de Nova Mutum, Otaviano Pivetta, do Grupo Vanguarda, que entra como parceiro, apresenta projeto ao presidente internacional da Bunge Alimentos, Alberto Weisser
Convencido pelo empresário e deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT), presidente da companhia Vanguarda do Brasil, o diretor-presidente mundial da Bunge Alimentos, Alberto Weisser, anunciou nesta quinta investimentos de R$ 150 milhões numa planta industrial em Nova Mutum (a 264 km ao Médio-Norte de Cuiabá). Metade da capacidade de produção de óleo da unidade, algo em torno de 100 mil toneladas por ano, será destinada ao atendimento de óleo vegetal para produção de biodiesel. Na parceria, o Grupo Vanguarda assume a responsabilidade pelo biodiesel.
Há dois fatos curiosos nessas negociações empresariais e que vão contribuir para com a redenção do Médio-Norte. Primeiro, Nova Mutum, que está recebendo o projeto, tem hoje como prefeito Adriano Pivetta, irmão do deputado Otaviano. Segundo, o Grupo Vanguarda, parceiro no empreendimento, possui como presidente o próprio deputado Pivetta, ex-secretário de Desenvolvimento Rural do governo Blairo Maggi.
Os irmãos Pivetta receberam a visita do presidente da Bunge que, antes de se deslocar a Nova Mutum, foi recebido no Palácio Paiaguás pelo governador Maggi. A nova unidade processadora de soja terá capacidade para processar quatro mil toneladas de soja por dia ou 1,3 milhão/ano. Deve entrar em operação em fevereiro do próximo ano. Vão ser gerados mais de 200 empregos diretos.
"Mato Grosso é o maior Estado agrícola do país e estamos satisfeitos com nossos investimentos aqui, onde temos encontrado um grande respaldo, tanto que estamos apresentando mais este projeto de expansão de investimentos”, diz Weisser. A empresa já possui 27 unidades no Estado, entre fábricas, centros de distribuição e silos, que geram aproximadamente mil empregos diretos.
Estrutura
A Bunge, presente no Brasil desde 1905, é uma das principais empresas de agrobusiness e alimentos do país. Atua de forma integrada em toda a cadeia produtiva. O faturamento da empresa no Brasil atingiu em 2006 a R$ 18,2 bilhões. A Bunge está presente em 16 Estados Brasileiros e possui atualmente em torno de nove mil funcionários em todo o país nas mais de 300 instalações entre fábricas, portos, centros de distribuição e silos.
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Comentários (11)
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ALCANTARA | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Muito bem Deputado Otaviano Pivetta, mostra para seus pares Deputados como si trabalha para geracao de EMPREGO E NAO para ser cabide de emprego de orgaos Estaduais. Precisamos de um executivo como V.Sa., Continue nesta linha que a populacao do resto do Estado vai lhe agradecer num futuro bem proximo como ja reconhecem o povo de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Parabens. Fica a licao para os outros Deputados.
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paolla reis | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Parabéns deputado Pivetta,mato grosso,em especial nossa casa de leis precisam desses exemplos,para ver se monstram a sociedade a qui veio.É bom saber quetemos lideres de fato preocupados com o bem estar de todos e não de poucos.
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Maria da anunciação santos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
ROMILSON, ESSE PIVETTA É UM DOS MAIORES DEGRADADORES DO MEIO AMBIENTE DESTE ESTADO. É DA MINHA LINHAGEM DO BLAIRO, QUE CONSEGUIU ENGANAR NO PRIMEIRO MANDATO, E QUE O PRÓPRIO PIVETTA CRITICA-O POR SER LENTO E ACOMODADO NESTE SEGUNDO MANDATO. SEI QUE O PIVETTA É RICO, PODEROSO, TEM ATÉ PROPAGANDA NESTE SITE QUE TANTO GOSTAMOS, ENTÃO, FAZER CRITICAS CONSTRUTIVAS, MOSTRANDO A REALIDADE É SALUTAR E MOSTRA A INDEPENDENCIA DESTE SITE. ASSIM COMO ESTAMOS DISMISTIFICANDO O MAGGI, ESSE PIVETTA TAMBÉM NÃO É NENHUM SANTO, E SUA RIQUEZA FOI FEITA SOB MUITO SUOR DA NOSSA GENTE E DO ALTISSIMO CUSTO SOBRE OS NOSSOS RECURSOS NATURAIS.
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José Carlos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
ESSE TAL DE OTAVIANO PIVETA NÃO É AQUELE DA COOPERATIVA DE LUCAS!?!... POIS BEM ELE NÃO PASSA DE UM BOTINUDO, QUE QUER FAZER DO MT QUINTAL!!! FORA GAUGHADA...
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William garcês Pepino | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Que tal a sema fazer uma varredura,uma fiscalização ambiental séria (sem pressão politica) nas fazendas do grupo vanguarda?? sabemos que existem muita degradação ambiental, todos aqui na região norte sabe a destruição que eles patrocinaram, inclusive com desmatamento de matas ciliares (margens de rios e nascentes). O foco do senhor pivetta sempre foi a soja, tanto que consegui recentemente a certificação eurogap para exportar sua produção para supermercados europeus. Será que os certificadores internacionais sabem do passivo ambiental existentes nas fazendas deste grupo, ou fazem igual a sema, fecha os olhos para a degradação ambiental promovidas pelas monocultura da soja? infelizmente o poder politico e econômico do pivetta faz "calar" o governo e alguns setores da midia amestrada (menos o RDNEWS), que mostram apenas o lado positivo da produção da soja. Isso sem falar do poder que ele exerce até mesmo no poder judiciário e no ministério público, que nada fez até hoje para conter a degradação ambiental da agricultura neste Estado.
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savio silveira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas.
Queira, por gentileza, refazer o seu comentário. -
Felipe Afonso Cuiabano | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0001
Romilson, não é nenhuma crítica, apenas uma constatação, no grupo vanguarda, que possui cerca de 14 fazendas, é muito raro encontrar um cuiabano, será porque?
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karine Rezende de Abreu | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Romilson, até por um compromisso com a cidadania, com a construção de um Estado ético, decente e justo para todos, precisamos dismistificar como foram forjadas as maiores fortunas neste Estado, sobretudo, advindos da atividade agrícola. Há uma relação de dependência entre a vida humana e o equilibrio dos ecossistemas naturais, então, nenhuma exploração dos recursos naturais poderia ultrapassar a capacidade de resiliência dos ecossistemas ou que viesse causar prejuizos a qualidade de sobrevivência humana desta e das futuras gerações. Isso se denomina responsabilidade sócio-ambiental, conceito recente pós Rio 92, de que define os limites da exploração dos nossos recursos naturais, ou até onde se podem obter lucros sem causar prejuizos para a sociedade, pois considera-se o equilibrio do ecossistema natural como um bem comum, para usufruto de todos e não apenas de alguns ganânciosos por acumulação de capital, o que podemos considera-los como os piratas da natureza ou de sanguessugas da vida no planeta. Enfim, a imprensa livre e independente como acredito ser este site, não pode abrir mão, sob pena de ser liniente, de avaliar criticamente como foi construido o processo histórico de construção de riquezas a parte da base comum dos recursos naturais, e ao mesmo tempo, fazer uma análise custo-benefício, ou seja, quem ganhou e quem perdeu até hoje com esse modelo extrativista, socialmente exclusor e ambientalmente degradador, para não ficarmos eudesando empresários do setor agrícola ou repentindo frases de efeito pré-produzidas, segmentadas de acordo com certos interesses, e sem nenhum senso crítico como "mato grosso, celeiro de grãos"etc. Gosto da linha do RDNEWS, mas, apelo ao Romilson por esse senso crítico sobre o processo histórico de desenvolvimento de Mato Grosso!!
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PAI JOSÉ | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
NÃO SEI SE TEM RELEVÂNCIA PARA MUITOS O QUE VOU COLOCAR COMO PONTO A SER OBSERVADO.
OLHEM A FOTO DESSA REPORTAGEM E VEJAM SE ENCONTRAM ALGUM NEGÃO NO MEIO DESSE POVO BRAN....
TALVES EU NÃO ESTEJA BEM INFORMADO, MAS NÃO CONHEÇO NENHUM NEGRO QUE FAÇA PARTE DO STAFF BLAIRO. E QUE PARTICIPE DIRETAMENTE DAS DECISÕES DO GOVERNO.
SERÁ QUE EXISTE ALGUMA DESCRIMINAÇÃO POR AI?
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Anderson andersen machado | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
NOSSOS APLAUSOS A KARINE, QUE AO QUE TUDO INDICA É UMA EXPERT EM MEIO AMBIENTE. RESSALTARIA AINDA QUE O BRASIL É O 4ºMAIOR EMISSOR DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO PLANETA, SENDO QUE 75% DESSAS EMISSÕES É GRAÇAS AO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA. PORTANTO, O PASSIVO AMBIENTAL DO PLANTIO DE MONOCULTURAS DA SOJA NA AMAZÔNIA PODE SER UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS POR ESTE ALTO INDICE DE GEE NA ATMOSFERA, PREJUDICANDO O SER HUMANO E A VIDA NA SUPERFICIE TERRESTRE. NESTE MOMENTO EM QUE O MUNDO INTEIRO SE FALA EM AQUECIMENTO GLOBAL, A GRANDE DEMONSTRAÇÃO DE PREOCUPAÇÃO COM O FUTURO DA CIVILIZAÇÃO HUMANA SERIA A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO, DE ÉTICA PELA VIDA, E TAMBÉM ALTERAÇÃO DAS FONTES DE ENERGIAS. ENTÃO, AÍ VÊM UM EMPRESÁRIO QUE QUER IMPLANTAR UMA USINA DE BIODIESEL, A BASE DE SOJA OU DE CAROÇO DE ALGODÃO E ACHA QUE ESTÁ FAZENDO UM GRANDE FAVOR AO MEIO AMBIENTE. ORA, VAMOS DEIXAR DE PENSAR APENAS NO BOLSO, LEVAR O MEIO AMBIENTE COM ÉTICA E HONESTIDADE, E SER RESPONSÁVEL PARA TENTAR MINIMIZAR OS DANOS PROVOCADOS PELO PASSIVO AMBIENTAL EXISTENTE, BASE DA SUA RIQUEZA MATERIAL, E QUE ESTÁ PREJUDICANDO A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DA CIVILIZAÇÃO HUMANA.
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