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Terça-Feira, 04 de Março de 2008, 13h:50 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Câmara derruba veto do orçamento participativo
O projeto de lei, de autoria do vereador Deucimar Silva (PP), que dispõe sobre os instrumentos de participação e controle social no processo orçamentário, através de demonstrativos que informem demandas das comunidades e as metas de atendimento pelo Executivo, acaba de ser aprovado por maioria absoluta, na Câmara. Esta é a segunda vez que o projeto vai a plenário, já que havia sido vetado pelo prefeito Wilson Santos (PSDB). O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, e outros representantes do Ministério Público (MPE) estavam presentes na sessão no aguardo da aceitação da proposta. Como ajudou a formular a mensagem, o MPE exerceu uma certa pressão no Legislativo.
Antes da apreciação, a bancada de oposição ao prefeito temia a manutenção do veto, já que se faz necessário o aval da maioria absoluta. O temor aumentou quando a base aliada pediu a suspensão da sessão por 15 minutos para discutir a matéria. "Essa reunião, agora, me cheira a manobra", disse o vereador Lúdio Cabral. A sessão acabou interrompida por 40 minutos. Na retomada, às 12h25, veio o anúncio de que a base aliada também rejeitaria o veto.
A notícia foi comemorada, inclusive Paulo Prado bateu palmas. O projeto vai agora para promulgação. "Não há vencedores e nem vencidos. O que há é uma vitória para toda a Capital. A nova lei promete democratizar o uso de recursos públicos", disse procurador.
Mais vetos
A mesma cordialidade da base aliada do prefeito não deve ser vista na sessão de quinta, quando a Câmara aprecia mais 18 vetos. Entre as mensagens, está uma de autoria do vereador Mário Lúcio (PMDB) que dispõe sobre a obrigatoriedade de se fazer exame audiométrico, o chamado "teste da orelhinha", em recém-nascidos nas maternidades públicas e privadas da Capital. De autoria do vereador Marcus Fabrício (PP), o projeto que propõe a fiscalização e vigilância sanitária dos serviços de tatuagens e de aplicação de "piercing" será mais uma vez analisado. (Simone Alves)
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Comentários (2)
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Pedro Paulo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Realmente Cuiaba ganha com essa lei, parabens sociedade organizada. Quanto ao procurador P.Prado com seus gestos de alegreia eu fico muito preocupado, pois, deveria ele tambem fazer o mesmo com o Governo do Estado (Icentivo Fiscal), segundo os noticiarios, Mato Grosso esta uma festa com relacao aos Icentivos Fiscais, nao seria tambem lovavel esse mesmo procurador agir em defesa da sociedade?
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Amélia Costa | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O que tem que ser participativo é o Planejamento, é lá que se define tudo, inclusive orçamento. Esses parlamentares precisam estudar pelo menos um pouquinho, para não ficar propondo "besteiras".
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